domingo, 23 de junho de 2019



Formação de professores


     Na postagem original escrevo algumas reflexões sobre a importância da formação docente para atuar com a EJA. Para finalizar minhas postagens, vou acrescentar alguns aspectos importantes que não mencionei anteriormente.
     O tempo da graduação contribuiu para muitas aprendizagens e mudanças na prática. Não sou a mesma professora do ano de 2014. Evolui em muitos aspectos e ampliei minha visão diante da grande responsabilidade de ser docente. Entendi a importância dos estudos e da reflexão para ser uma professora inovadora. Entendi que o aluno precisa ser e respeitado em sua vontade. Entendi que a observação e o planejamento são fundamentais para uma educação com qualidade. Entendi que o ato de criar modifica e acrescenta vida na escola e na sala de aula. Entendi que a afetividade contribui para a aprendizagem significativa. Entendi que ao acrescentar novas formas de ensino, estou contribuindo para ampliar a aprendizagem e possibilitar o desenvolvimento da autonomia dos alunos.
    Enfim, a formação contribui para o professor que atua em todas as áreas. Estou muito realizada com meus estudos e na minha aquisição de conhecimentos. Já estou planejando o seguimento.




Postagem original: 22/06/2018



      As boas práticas em sala de aula


   Na postagem original citei as contribuições de Comênio para a pedagogia e procurei relacionar com os estudos atuais. Durante o estágio, procurei obervar mais alguns aspectos e complemento minha postagem com algumas observações da prática.
   Comênio abordava os seguintes aspectos: que a educação deveria ser acessível para todos, respeito ao tempo de aprendizagem de cada aluno, ensino significativo e a importância da relação entre professor e aluno.
   Ao observarmos, com atenção nossa sala de aula e a escola, entendemos a importância de tudo que foi observado por Comênio. Para uma boa aprendizagem a boa relação entre professor e aluno é fundamental. Tem que existir laços de amizade e confiança para que boas atividades possam ser realizadas.
   O professor que observa e reflete sobre sua prática entende a importância de ouvir o que os alunos têm para contribuir para o planejamento do professor. Durante o estágio, ouvi os comentários dos alunos, observei suas expressões, positivas ou negativas, para seguir organizando as aulas. E foi dando certo, pois eles, sem quer me diziam como gostariam que as aulas fossem.
   Pensando no tempo de cada um para a aprendizagem, organizei atividades que poderiam ser realizadas por todos os alunos, mesmo aqueles que possuíam alguma dificuldade. As aulas foram divertidas e cheias de significado.
    Aulas significativas são aquelas que envolvem o aluno, que oferecem possibilidades para questionamentos e que colocam o aluno como protagonista de suas aprendizagens. Quando o aluno realmente aprende o que é importante ele se posiciona e sente seguro para acrescentar suas ideias.


Referência:


DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In: _______ (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2004, p.26-29.



Postagem original: 25/04/2018



quinta-feira, 20 de junho de 2019



      Educar para transformar


    Quando fiz a postagem escrevi que não podemos insistir em uma educação baseada na cópia e na repetição de conteúdos. Não podemos fragmentar os conhecimentos, o ensino deve ser globalizado. Vivemos em constante aprendizado e trocamos conhecimento com todos que nos cercam. O aluno saber se expressar e argumentar sobre pontos de vista é essencial. A sala de aula é um espaço para desenvolver a autonomia, defender ideias e respeitar a opinião dos outros. O aluno deve estar preparado para compreender o mundo e fazer interpretações com possibilidades para argumentar.
     Percebi que cópia e repetição não fazem o aluno pensar, pois ele faz tudo mecanicamente. Aula boa é aquela que traz contribuições importantes para a formação integral do aluno.
     O conhecimento é construído a partir das relações e das ações dos indivíduos. E cabe ao professor oferecer os meios e as possibilidades para que a aprendizagem ocorra. O professor que pensa sobre sua prática compreende a importância de sua ação em sala de aula e propõe mudanças para beneficiar o aluno.




Postagem original: 21/11/2017






O uso da tecnologia para ensinar


     Na postagem original escrevo sobre as mudanças nas relações pessoais com a inclusão das tecnologias. Sinto uma saudade nostálgica do passado quando não tínhamos a era digital. Nossas formas de compartilhar ideias e opiniões eram de outras formas, principalmente pela escrita em papel.
     Devemos acompanhar esta evolução pensando no lado positivo que ela representa. Nós estamos sempre evoluindo em nossas aprendizagens e o uso da tecnologia faz parte da atualidade, portanto é essencial nos adaptarmos a novas formas de adquirir conhecimento.
     O tempo em que fui aluna as formas e os recursos de ensino eram outros, por isso devo inovar em sala de aula. Não posso ensinar os alunos de hoje da mesma forma que fui ensinada. A utilização de novas práticas de ensino despertam a curiosidade e a motivação para aprender.
    Ao utilizar tecnologia em sala de aula os professores tornam o ensino mais flexível e acessível aos alunos, pois as aulas se tornam mais divertidas e voltadas ao interesse dos alunos. O uso da tecnologia favorece a interação e a comunicação entre os alunos, pois a troca de informações é constante.



Postagem original: 19/09/2017




Escrita reflexiva


     Na postagem inicial escrevo sobre o desenvolvimento da escrita. Penso que a escrita se torna mais fluente a partir da frequência com a qual ela é utilizada. As escritas reflexivas, de cada semestre, são um exemplo de evolução na forma de produção individual. Ao escrevermos com frequência esta habilidade se torna mais espontânea e mais expressiva, revelando nosso modo de pensar.
     Ao lermos nos apropriamos de conceitos importantes para nossa aprendizagem, portanto nossa escrita se torna mais reflexiva porque existe um estudo sobre o tema em questão.
     Não vejo a escrita como algo fácil, ela exige estudo e reflexão. O que percebo é uma maior desenvoltura, a partir da leitura, para expressar as ideias utilizando à escrita.
     Acredito que a escrita do TCC fluiu com maior naturalidade em função das escritas anteriores, houve um período preparatório com discussões e escritas nos fóruns, no blog e escrita de sínteses. Todas as atividades desenvolvidas contribuíram de forma positiva e muito significativa para a evolução da minha escrita. A escrita favorece o nosso desempenho na defesa de ideias, pois podemos pensar de forma coerente e com maior domínio de conceitos.



Postagem original: 20/09/2017







Construção da aprendizagem a partir de ações coletivas e do diálogo


      Na postagem original escrevo sobre as chances de sucesso ao realizarmos atividades de forma coletiva. Quando estamos dispostos a ouvir as opiniões e dialogar o trabalho pode evoluir com maiores chances de sucesso.
     Na escola as brincadeiras em grupo favorecem as ações coletivas desenvolvendo as atitudes de cooperação e autonomia dos alunos. Sentimentos como amizade e respeito ao outro são potencializadas com ações coletivas. Durante o estágio, observei que as atividades de maior envolvimento dos alunos eram as atividades coletivas, principalmente os jogos. Os alunos interagiram bastante com o grupo, trocavam as duplas, se reuniam por afinidades, de acordo com a proposta da atividade. O diálogo foi fundamental para que houvesse integração entre o grupo porque conflitos e divergência de opiniões surgiram muitas vezes.
     Os trabalhos em grupo possibilitam que os alunos aprendam a ouvir e expressar opiniões, respeitando que cada um pensa diferente e, por isso, pode contribuir para enriquecer o aprendizado do grupo.
     Os alunos juntos podem aprender valores importantes para vida como: respeito, tolerância e cooperação. As atividades coletivas favorecem o desenvolvimento integral do aluno.
    




Postagem original: 17/06/2017

terça-feira, 14 de maio de 2019




               Favorecendo o desenvolvimento da linguagem


       Na postagem original escrevi sobre as relações sociais e o desenvolvimento da linguagem a partir das interações pessoais. Quando proporcionamos momentos de integração como nossos alunos, estamos favorecendo a troca de conhecimentos e a ampliação das informações existentes. Posso citar as atividades que foram desenvolvidas com minha turma de segundo ano.
      Eu trabalhei atividades com poemas e rimas pensando em proporcionar o desenvolvimento da linguagem e um maior enriquecimento cultural. Os alunos foram incentivados a criarem suas próprias rimas, para em seguida, apresentarem aos colegas. Foi uma atividade muito positiva para o desenvolvimento da linguagem e da escrita, além das relações com os colegas.
      Todos se envolveram e participaram, pode-se dizer que esta atividade também favoreceu o desenvolvimento da autonomia dos alunos porque eles realizaram a escrita e fizeram uma apresentação.
      A atividade gerou comentários entre a turma, os alunos dialogaram sobre o assunto. Se tornaram mais seguros para expressar seus sentimentos e ideias porque sabiam que seriam ouvidos e respeitados. Quem não sabia ler também escreveu, e, com auxílio, realizou a leitura. Todos foram ouvidos e se expressaram através da linguagem e contribuíram para a aprendizagem individual e coletiva.



Postagem original: 22/6/2018






         Reconfiguração da aprendizagem


     Esta postagem revela minha vontade de utilizar a tecnologia e a inovação na sala de aula. O período do estágio foi um divisor de águas. Antes do estágio, eu estava ensaiando mudanças com muitas ideias e com conhecimento teórico. Escrevi que a sala de aula é local de grandes ações envolvendo o processo de aprendizagem.
Nas minhas aulas inclui a tecnologia como ferramenta para a aprendizagem dos alunos e inovei na forma de atuar como professora. Deixei para trás alguns costumes e hábitos que já não contemplam a estrutura atual da sala de aula. Os alunos esperam muito mais do professor, eles querem muito mais do que folhas xerocadas e atividades repetitivas.
     A forma como eu aprendi, na época, foi boa para a minha formação. Hoje, inovar é essencial, inovação também envolve a postura e as atitudes que o professor toma diante dos alunos. O professor que busca inovar em suas aulas é observador e dá condições para que seus alunos tenham autonomia e desenvolvam suas aprendizagens.
     O professor inovador também reflete sobre suas ações e como pode facilitar a interação entre os alunos. O professor que inova em suas práticas pedagógicas está disposto a mudar, sempre que for necessário.




Postagem original: 11/6/2018





domingo, 12 de maio de 2019



      Aprender é vivenciar os saberes


     A postagem foi realizada a partir da leitura do texto do professor Fernando Becker, onde ele escreve que a sala de aula deve ser menos auditório e mais laboratório. Devem ser criadas formas para que os alunos participem mais a partir de suas ações e reflexões. Durante meu estágio, procurei transformar minhas reflexões em prática com os alunos. Preparei atividades para que eles pudessem explorar, criar, experimentar e sentir. Deixei de lado a cópia e o registro no quadro para experimentar novas formas de ensino-aprendizagem. Minhas aulas se tornaram ricas em atividades inovadoras, em diálogo com os alunos, em observações e reflexões sobre as mudanças que traziam um reflexo positivo para aprendizagem significativa dos alunos.
     A marca de uma sala de aula que proporciona momentos para experimentar é a inovação. Precisamos inovar e repensar nossas práticas. Um professor inovador deixa de lado seus costumes e busca novas formas para auxiliar seus alunos na busca por aprendizagem. Assim, a escola deixa de ser um local estático para ter movimento de quem quer aprender e age sobre o objeto em estudo.




Postagem original: 05/12/2017




A multiplicidade da sala de aula


     Na postagem original, escrevi sobre as ações diferenciadas que o professor dedica aos seus alunos e da valorização das habilidades de cada um. A sala de aula é composta por uma grande variedade cultural, são muitas mentes pensando em formas de desenvolver a aprendizagem. Cada aluno se desenvolve e aprende de forma única, em turmas de anos iniciais, as diferenças são mais evidentes. Os alunos se encontram em diferentes níveis de aprendizagem e o professor, a partir de suas observações, cria estratégias para atender a multiplicidade de sua turma. E as ferramentas disponíveis devem ser utilizadas para favorecer a aprendizagem, respeitando as diferenças, sem comparar ou classificar.
     A riqueza na utilização de recursos é um grande auxilio para o professor nas aulas. A variedade é uma forma de contemplar diferentes grupos de alunos. A ação do professor direciona sua prática para uma educação que inclui e integra os alunos como um todo.


Postagem original: 5/12/2017

sábado, 2 de fevereiro de 2019



REFLEXÃO SOBRE MINHAS APRENDIZAGENS

              
     Na reflexão que foi realizada em setembro de 2015 eu escrevo sobre minhas aprendizagens do semestre. Era o início do curso, mas a mudança já começava florescer. Escrevi sobre a importância da escola para a formação de cidadãos conscientes de seu papel social, da escola democrática capaz de atender a todos sem distinção.
     Estas reflexões que foram realizadas em 2015 citam alguns conceitos que foram muito importantes durante o curso: gestão escolar, aluno, prática docente e aprendizagem.
     São conceitos que agora estão mais evidentes, principalmente, depois do estágio. As minhas experiências foram muitos ricas e reafirmaram o quanto é importante uma gestão democrática para permitir um amplo espaço para discutir prioridades, permitindo que dentro da sala de aula o professor possa inovar, sair da rotina e trazer novas formas de ensinar.
     O aluno deve ser visto como um ser atuante e capaz de fazer suas escolhas. Ele não pode ser apenas um espectador do mundo deve receber estímulos para sair em busca de novas aprendizagens.
     Procurei aplicar estas reflexões na minha prática, durante o estágio. Utilizei diferentes tecnologias, dialoguei com meus alunos, mudei a rotina da minha sala de aula, observei cada momento de aula para verificar se eles estavam aprendendo. O aprendizado de todos os semestres trouxeram conceitos que deram uma base importante para realizar o estágio.
      Escola é liberdade e movimento. É um espaço para criar e superar desafios.


MINHA TURMA DEZ/2018





Postagem original: 01/09/2015



                      TEMPO

     Na postagem, que realizei em outubro de 2016, escrevi sobre o tempo e como nossa vida é determinada por ele. O tempo é único e individual.
     Neste semestre deixei o blog de lado, pois utilizei meu tempo para realizar o estágio. Novamente, o tempo escapou pelas minhas mãos. Durante os quatro semestres, falamos e planejamos a organização do tempo. Não estou me lamentando, mas constatando que o tempo passou e deixei de fazer algumas coisas, poderia ter me organizado melhor. O estágio exigiu uma dedicação imensa, mesmo eu possuindo uma vasta prática escolar. Esse era o momento de demonstrar que todas as reflexões poderiam se transformar em ações na sala de aula. Procurei aplicar a teoria e as muitas ideias que aprendemos durante o curso.
     Mas, o que posso dizer sobre o tempo é que ele também foi meu aliado durante o estágio. Consegui realizar um bom estágio, foi muito intenso, com pouco tempo para pensar em outras tarefas. O tempo eu usava para planejar e preparar as aulas.  Neste período, me dediquei exclusivamente, fiquei preocupada e entendi que temos um tempo único e individual.
     Estou falando do meu tempo, mas não posso esquecer dos alunos. Como é importante respeitarmos as individualidades de cada um e o tempo das aprendizagens. Nesse tempo de estágio observei que todos subiam degraus da aprendizagem, alguns acima, outros abaixo, mas todos evoluindo na subida, conforme o tempo de cada um.
      Durante este período, a partir dessas vivências, me tornei uma professora melhor. O tempo foi meu aliado. Mesmo com falhas, aprendi muito durante esse tempo.









Postagem original: 13/10/2016

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019


          SOU PROFESSORA E ALUNA


     Na postagem que realizei, em outubro de 2016, escrevo sobre a minha rotina e as tarefas que desempenho. Que bom que tenho a oportunidade de fazer tantas tarefas, isso me torna competente e dedicada na realização das minhas funções diárias.
     Quando escrevi sobre as funções de professora e estudante, falei que eram dois papéis distintos, mas se aproximavam da pessoa que sou.
     A partir da experiência do estágio e com a graduação se aproximando, percebo que o estudo e a docência estão lado a lado e possuem a mesma importância para mim. A docência exige que o estudo tenha frequência e relevância para o professor que acredita em mudança e melhorias na educação.
      Para a realização do estágio a pesquisa foi constante, mesmo eu possuindo uma vasta experiência. Nesse momento, o que me dava segurança para entrar em sala de aula era saber que eu tinha um repertório para trabalhar com os alunos. Minha segurança era decorrente da pesquisa e da troca de experiências com outros colegas.

     Agora, posso afirmar que o estudo complementa minha profissão e não consigo ver distinção na aluna e na professora que sou. O estudo faz parte da minha vida assim como minha profissão. A aluna que sou agora fará parte de mim enquanto eu exercer minha profissão.




PROFESSORA E ALUNA / 2018



PROFESSORA E ALUNA / 2016
                                       






Postagem original: 10/10/2016

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019




                      OUTRA VISÃO SOBRE ENSINAR

       
     Esta postagem foi realizada em um momento importante de reflexão. Durante uma aula do SI IV discutimos sobre a liberdade na escola, principalmente, durante as aulas. O texto de Rubem Alves fala de escolas que são gaiolas e escolas que são asas. Nesse momento, muitos conflitos e dúvidas surgiram sobre a minha prática pedagógica. Será que eu estava fechando meus alunos em gaiolas? Ou eles estavam voando? Constatei que eles poderiam voar muito mais se as gaiolas fossem abertas.
     Foi um momento importante para rever os conceitos que eram ditos como certos e seguidos pela maioria dos professores. Na postagem eu escrevo que muitas escolas são gaiolas, com metas e conteúdos para serem vencidos e notas para alavancar bons índices.
     Desde que fiz esta postagem procurei mudar e adaptar minha forma de trabalhar com alunos. Mas não era suficiente, pois eu acabava fazendo da aula apenas uma cópia do quadro. De acordo com meus conceitos, se eu trabalhasse com jogos e brincadeiras durante metade da aula e depois usasse o quadro estaria tudo bem. Fiz isso durante um bom tempo. Preparei aulas diferentes, mas estava presa às atividades escritas no quadro. Eu acreditava que aula boa e significativa deveria ter algo para copiar. Então tinha um pouco de tudo, mas o quadro era a essência da aula.
     Durante o estágio, procurei me libertar da cópia e do quadro. Utilizei diferentes técnicas e materiais e as aulas foram maravilhosas. Em muitas aulas, nada foi escrito no quadro ou no caderno e os alunos não deixaram de aprender. Finalmente, entendi que aula é todo o tipo de contato que temos com nossos alunos, pode ser uma boa conversa ou uma brincadeira, o aprendizado ocorrerá em todos os momentos.




LIVRE PARA APRENDER





Postagem original: 18/10/2016

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019




            A  UTILIZAÇÃO DE RIMAS NA ALFABETIZAÇÃO



     Em maio de 2016 iniciamos um projeto de leitura na escola envolvendo as turmas de segundo ano. O projeto se chamava Maleta Poética e tinha como objetivo promover a produção escrita e a leitura envolvendo a família. O projeto alcançou ótimos resultados com alunos que se tornaram leitores escritores. Os resultados também foram percebidos nos anos seguintes.
     Então, diante da beleza deste projeto e dos resultados positivos, resolvi incluir como atividade diária no meu projeto de estágio. Percebi que esta atividade tornava a leitura e a escrita agradável, prazerosa e lúdica aos alunos, não era algo imposto, pois eu sempre perguntava quem gostaria de levar a Maleta para casa. E ao perguntar, todas as mãos eram estendidas para o alto, ansiosas por serem escolhidas.
     No período do estágio, a leitura da Maleta Mágica, envolvia um ritual com vestimentas e acessórios. Os alunos faziam a leitura utilizando microfone e caixa de som e a professora fazia o registro. Cada dia de leitura era uma festa, as crianças não escondiam o orgulho e vontade de mostrar o que haviam produzido em casa. Uns diziam que haviam produzido à escrita sem ajuda e outros diziam que a família havia ajudado. Cada aluno demonstrou progresso, os alunos que sabiam ler evoluíram em sua produção escrita e oralidade e os alunos que estavam em processo de alfabetização ficaram mais seguros e entusiasmados para continuarem o processo.
     Foi um projeto que deu certo, complementou meu planejamento de estágio e auxiliou os alunos em suas aprendizagens. Consegui fazer importantes observações e perceber a evolução dos alunos. Eles mudaram a postura diante das atividades que eram propostas, pois ficaram mais confiantes de suas capacidades e que seriam valorizados por cada esforço. Eles se sentiram especiais nos momentos que recebiam a atenção dos colegas e da professora e cada momento de leitura se tornou um grande evento educativo.

    
ALICE
    

ANA

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019




             CURIOSIDADE TRAZ APRENDIZAGEM


    Na postagem que realizei em maio de 2016 escrevo sobre a curiosidade, esta que nos guia em direção à busca de mais aprendizagens. Somos movidos pela curiosidade da descoberta do novo, a curiosidade gera movimento e amplia possibilidades para aprender.
    Quando escrevi falei que a curiosidade está presente no cotidiano das crianças com mais naturalidade, elas perguntam e não se envergonham de investigar assuntos de seu interesse. E quando as crianças fazem novas descobertas não escondem a satisfação. Ao encerrar uma aula, os alunos mais ansiosos já querem saber o que terá na próxima aula. Dependendo da resposta da professora as expressões são negativas ou positivas. Vai ter algo que a gente gosta? Essa é uma pergunta bem comum. Afinal, do que as crianças gostam? O que querem aprender?
    Durante o estágio também me tornei uma pessoa mais curiosa, investigativa e observadora das ações que ocorriam em sala de aula. Para fazer um bom planejamento a pesquisa era o primeiro passo. Observei que os alunos não gostavam muito de atividades prontas, então eu procurava apresentar algo que eles pudessem produzir, conforme suas ideias.
    E no decorrer das aulas conversava e provocava os alunos para que eles demonstrassem seus sentimentos com relação às atividades que eram realizadas. A curiosidade movia minhas ações e me impulsionava na busca por aulas mais atrativas para os alunos. Eu buscava respostas para minhas perguntas visto que minha curiosidade também era investigativa.
    Descobri que os alunos querem brincar, jogar, utilizar tecnologias digitais, ouvir músicas da hora e ler sobre assuntos do seu interesse. Então, minha função é dosar este misto de interesses e criar, diariamente, a melhor aula possível.


CURIOSIDADE





Postagem original: 16/05/2016

           

domingo, 27 de janeiro de 2019



      BRINCANDO E APRENDENDO


    No mês de abril fiz uma postagem falando do brincar. Fiz uma reflexão sobre a falta das brincadeiras na minha prática escolar. Discutimos, na interdisciplina de Ludicidade, a importância do brincar e constatei que o lúdico estava bem distante da minha sala de aula. Recordei do período da minha infância e do doce sabor das brincadeiras, são muitas lembranças que integram minha personalidade e compõem minha identidade. Gosto de rir, de cantar de conversar e gosto de brincar. Então porque deixei a brincadeira de lado na escola?
    Desde que fiz a escrita desta postagem procurei mudar minha forma de atuar em sala de aula. Comecei a trazer mais jogos, brincadeiras e deixei que os alunos brincassem durante aula. A felicidade tomava conta da sala de aula. Acabou virando hábito, durante a semana tinha espaço para fazer algo diferente, às vezes, até um jogo da forca porque os alunos gostam muito.
    No período do estágio foi o momento para experimentar. Utilizei muitos jogos, criei alguns e as aulas ficaram mais atrativas. Cada aula era uma surpresa e o quadro deixou de ser o foco das aulas. Descobri muitos jogos digitais e apresentei aos alunos e eles não apresentaram nenhuma dificuldade para acessar. Percebi que eles demonstraram maior envolvimento durante as atividades e aprendizagem ocorreu de forma lúdica.
    







                                  

                                     

  



Postagem original: 23/04/2016



                       IMPORTÂNCIA DAS NOSSAS MEMÓRIAS


    Na postagem original, que fiz em setembro de 2015, falo da importância das memórias para a formação da nossa identidade. Durante o estágio preparei uma atividade com o objetivo de resgatar as lembranças dos alunos. Cada criança deveria trazer um objeto e fazer o relato para os colegas. Pensei na atividade como forma de conhecer um pouco mais os alunos, principalmente a primeira infância das crianças.
    Foi um momento de troca entre o grupo e fortalecimento das origens de cada um. Os alunos tiveram a oportunidade de expressar suas emoções a partir das lembranças que compartilharam com o grupo. A oralidade antecede a escrita, portanto, para os alunos que estão em processo de alfabetização foi um momento para expressar suas aprendizagens. A história de cada criança desperta a curiosidade dos demais, então perguntas surgiram e os relatos fluíram com bastante naturalidade.
    Posso afirmar que foi uma atividade muito importante para os alunos, pois eles demonstraram suas opiniões e valorizaram a história dos colegas. Imagino que a atividade tenha despertado maior interesse em saber, juntamente com a família, um pouco mais das origens de cada um. As lembranças nos constituem e determinam nossa identidade.
    A interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica nos proporcionou uma atividade muito importante para revivermos aspectos da nossa infância e adolescência. Durante o estágio, proporcionei uma aula semelhante, pois entendo a importância de conhecermos e valorizarmos nossa identidade.
     Os momentos que dedicamos para reviver memórias nos fortalecem como seres sociais e abrem caminho para continuarmos nossas aprendizagens.





Postagem original: 20/09/2015

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019



                          Utilização das mídias na infância

                Tecnologia: uma ferramenta muito importante


    No segundo semestre de 2015 fiz uma postagem falando da utilização das mídias e o quanto elas podem ser prejudiciais à criança se forem usadas sem controle. Acredito que a tecnologia é um campo muito amplo para aprendizagens e descobertas e muitos aspectos podem ser analisados. Existem os aspectos negativos quanto ao uso precoce da tecnologia: as crianças deixam de fazer atividades que são essenciais para seu desenvolvimento motor como correr, pular ou saltar para ficar jogando game ou acessando redes sociais. Estão deixando de brincar ao ar livre para ficar em casa com seus tablets. Esses são apenas alguns aspectos negativos, mas devemos pensar que são crianças e suas ações devem receber orientação dos adultos e cabe a eles determinar o limite e quando as crianças devem utilizar as mídias.
    Quero ressaltar que os aspectos positivos, quanto ao uso da tecnologia, pelas crianças, foram muito positivos durante o estágio. As crianças estão muito atentas à tecnologia, então devemos utilizar esses recursos como nossos aliados.
    Utilizei os computadores como recurso para auxiliar na aquisição da leitura e da escrita das diferentes disciplinas do currículo. Percebi que os alunos evoluíram na leitura e passaram a interpretar com maior facilidade as atividades que eram propostas.
     Então posso afirmar que a tecnologia foi minha aliada durante o estágio, as atividades que as crianças desenvolveram foram supervisionadas por mim e tinham objetivos, faziam parte de um planejamento.











Postagem original: 22/09/2015