quinta-feira, 31 de janeiro de 2019




                      OUTRA VISÃO SOBRE ENSINAR

       
     Esta postagem foi realizada em um momento importante de reflexão. Durante uma aula do SI IV discutimos sobre a liberdade na escola, principalmente, durante as aulas. O texto de Rubem Alves fala de escolas que são gaiolas e escolas que são asas. Nesse momento, muitos conflitos e dúvidas surgiram sobre a minha prática pedagógica. Será que eu estava fechando meus alunos em gaiolas? Ou eles estavam voando? Constatei que eles poderiam voar muito mais se as gaiolas fossem abertas.
     Foi um momento importante para rever os conceitos que eram ditos como certos e seguidos pela maioria dos professores. Na postagem eu escrevo que muitas escolas são gaiolas, com metas e conteúdos para serem vencidos e notas para alavancar bons índices.
     Desde que fiz esta postagem procurei mudar e adaptar minha forma de trabalhar com alunos. Mas não era suficiente, pois eu acabava fazendo da aula apenas uma cópia do quadro. De acordo com meus conceitos, se eu trabalhasse com jogos e brincadeiras durante metade da aula e depois usasse o quadro estaria tudo bem. Fiz isso durante um bom tempo. Preparei aulas diferentes, mas estava presa às atividades escritas no quadro. Eu acreditava que aula boa e significativa deveria ter algo para copiar. Então tinha um pouco de tudo, mas o quadro era a essência da aula.
     Durante o estágio, procurei me libertar da cópia e do quadro. Utilizei diferentes técnicas e materiais e as aulas foram maravilhosas. Em muitas aulas, nada foi escrito no quadro ou no caderno e os alunos não deixaram de aprender. Finalmente, entendi que aula é todo o tipo de contato que temos com nossos alunos, pode ser uma boa conversa ou uma brincadeira, o aprendizado ocorrerá em todos os momentos.




LIVRE PARA APRENDER





Postagem original: 18/10/2016

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019




            A  UTILIZAÇÃO DE RIMAS NA ALFABETIZAÇÃO



     Em maio de 2016 iniciamos um projeto de leitura na escola envolvendo as turmas de segundo ano. O projeto se chamava Maleta Poética e tinha como objetivo promover a produção escrita e a leitura envolvendo a família. O projeto alcançou ótimos resultados com alunos que se tornaram leitores escritores. Os resultados também foram percebidos nos anos seguintes.
     Então, diante da beleza deste projeto e dos resultados positivos, resolvi incluir como atividade diária no meu projeto de estágio. Percebi que esta atividade tornava a leitura e a escrita agradável, prazerosa e lúdica aos alunos, não era algo imposto, pois eu sempre perguntava quem gostaria de levar a Maleta para casa. E ao perguntar, todas as mãos eram estendidas para o alto, ansiosas por serem escolhidas.
     No período do estágio, a leitura da Maleta Mágica, envolvia um ritual com vestimentas e acessórios. Os alunos faziam a leitura utilizando microfone e caixa de som e a professora fazia o registro. Cada dia de leitura era uma festa, as crianças não escondiam o orgulho e vontade de mostrar o que haviam produzido em casa. Uns diziam que haviam produzido à escrita sem ajuda e outros diziam que a família havia ajudado. Cada aluno demonstrou progresso, os alunos que sabiam ler evoluíram em sua produção escrita e oralidade e os alunos que estavam em processo de alfabetização ficaram mais seguros e entusiasmados para continuarem o processo.
     Foi um projeto que deu certo, complementou meu planejamento de estágio e auxiliou os alunos em suas aprendizagens. Consegui fazer importantes observações e perceber a evolução dos alunos. Eles mudaram a postura diante das atividades que eram propostas, pois ficaram mais confiantes de suas capacidades e que seriam valorizados por cada esforço. Eles se sentiram especiais nos momentos que recebiam a atenção dos colegas e da professora e cada momento de leitura se tornou um grande evento educativo.

    
ALICE
    

ANA

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019




             CURIOSIDADE TRAZ APRENDIZAGEM


    Na postagem que realizei em maio de 2016 escrevo sobre a curiosidade, esta que nos guia em direção à busca de mais aprendizagens. Somos movidos pela curiosidade da descoberta do novo, a curiosidade gera movimento e amplia possibilidades para aprender.
    Quando escrevi falei que a curiosidade está presente no cotidiano das crianças com mais naturalidade, elas perguntam e não se envergonham de investigar assuntos de seu interesse. E quando as crianças fazem novas descobertas não escondem a satisfação. Ao encerrar uma aula, os alunos mais ansiosos já querem saber o que terá na próxima aula. Dependendo da resposta da professora as expressões são negativas ou positivas. Vai ter algo que a gente gosta? Essa é uma pergunta bem comum. Afinal, do que as crianças gostam? O que querem aprender?
    Durante o estágio também me tornei uma pessoa mais curiosa, investigativa e observadora das ações que ocorriam em sala de aula. Para fazer um bom planejamento a pesquisa era o primeiro passo. Observei que os alunos não gostavam muito de atividades prontas, então eu procurava apresentar algo que eles pudessem produzir, conforme suas ideias.
    E no decorrer das aulas conversava e provocava os alunos para que eles demonstrassem seus sentimentos com relação às atividades que eram realizadas. A curiosidade movia minhas ações e me impulsionava na busca por aulas mais atrativas para os alunos. Eu buscava respostas para minhas perguntas visto que minha curiosidade também era investigativa.
    Descobri que os alunos querem brincar, jogar, utilizar tecnologias digitais, ouvir músicas da hora e ler sobre assuntos do seu interesse. Então, minha função é dosar este misto de interesses e criar, diariamente, a melhor aula possível.


CURIOSIDADE





Postagem original: 16/05/2016

           

domingo, 27 de janeiro de 2019



      BRINCANDO E APRENDENDO


    No mês de abril fiz uma postagem falando do brincar. Fiz uma reflexão sobre a falta das brincadeiras na minha prática escolar. Discutimos, na interdisciplina de Ludicidade, a importância do brincar e constatei que o lúdico estava bem distante da minha sala de aula. Recordei do período da minha infância e do doce sabor das brincadeiras, são muitas lembranças que integram minha personalidade e compõem minha identidade. Gosto de rir, de cantar de conversar e gosto de brincar. Então porque deixei a brincadeira de lado na escola?
    Desde que fiz a escrita desta postagem procurei mudar minha forma de atuar em sala de aula. Comecei a trazer mais jogos, brincadeiras e deixei que os alunos brincassem durante aula. A felicidade tomava conta da sala de aula. Acabou virando hábito, durante a semana tinha espaço para fazer algo diferente, às vezes, até um jogo da forca porque os alunos gostam muito.
    No período do estágio foi o momento para experimentar. Utilizei muitos jogos, criei alguns e as aulas ficaram mais atrativas. Cada aula era uma surpresa e o quadro deixou de ser o foco das aulas. Descobri muitos jogos digitais e apresentei aos alunos e eles não apresentaram nenhuma dificuldade para acessar. Percebi que eles demonstraram maior envolvimento durante as atividades e aprendizagem ocorreu de forma lúdica.
    







                                  

                                     

  



Postagem original: 23/04/2016



                       IMPORTÂNCIA DAS NOSSAS MEMÓRIAS


    Na postagem original, que fiz em setembro de 2015, falo da importância das memórias para a formação da nossa identidade. Durante o estágio preparei uma atividade com o objetivo de resgatar as lembranças dos alunos. Cada criança deveria trazer um objeto e fazer o relato para os colegas. Pensei na atividade como forma de conhecer um pouco mais os alunos, principalmente a primeira infância das crianças.
    Foi um momento de troca entre o grupo e fortalecimento das origens de cada um. Os alunos tiveram a oportunidade de expressar suas emoções a partir das lembranças que compartilharam com o grupo. A oralidade antecede a escrita, portanto, para os alunos que estão em processo de alfabetização foi um momento para expressar suas aprendizagens. A história de cada criança desperta a curiosidade dos demais, então perguntas surgiram e os relatos fluíram com bastante naturalidade.
    Posso afirmar que foi uma atividade muito importante para os alunos, pois eles demonstraram suas opiniões e valorizaram a história dos colegas. Imagino que a atividade tenha despertado maior interesse em saber, juntamente com a família, um pouco mais das origens de cada um. As lembranças nos constituem e determinam nossa identidade.
    A interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica nos proporcionou uma atividade muito importante para revivermos aspectos da nossa infância e adolescência. Durante o estágio, proporcionei uma aula semelhante, pois entendo a importância de conhecermos e valorizarmos nossa identidade.
     Os momentos que dedicamos para reviver memórias nos fortalecem como seres sociais e abrem caminho para continuarmos nossas aprendizagens.





Postagem original: 20/09/2015

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019



                          Utilização das mídias na infância

                Tecnologia: uma ferramenta muito importante


    No segundo semestre de 2015 fiz uma postagem falando da utilização das mídias e o quanto elas podem ser prejudiciais à criança se forem usadas sem controle. Acredito que a tecnologia é um campo muito amplo para aprendizagens e descobertas e muitos aspectos podem ser analisados. Existem os aspectos negativos quanto ao uso precoce da tecnologia: as crianças deixam de fazer atividades que são essenciais para seu desenvolvimento motor como correr, pular ou saltar para ficar jogando game ou acessando redes sociais. Estão deixando de brincar ao ar livre para ficar em casa com seus tablets. Esses são apenas alguns aspectos negativos, mas devemos pensar que são crianças e suas ações devem receber orientação dos adultos e cabe a eles determinar o limite e quando as crianças devem utilizar as mídias.
    Quero ressaltar que os aspectos positivos, quanto ao uso da tecnologia, pelas crianças, foram muito positivos durante o estágio. As crianças estão muito atentas à tecnologia, então devemos utilizar esses recursos como nossos aliados.
    Utilizei os computadores como recurso para auxiliar na aquisição da leitura e da escrita das diferentes disciplinas do currículo. Percebi que os alunos evoluíram na leitura e passaram a interpretar com maior facilidade as atividades que eram propostas.
     Então posso afirmar que a tecnologia foi minha aliada durante o estágio, as atividades que as crianças desenvolveram foram supervisionadas por mim e tinham objetivos, faziam parte de um planejamento.











Postagem original: 22/09/2015       



         Diversidade cultural: Como apresentar atividades interessantes?


    Fazendo a releitura de uma atividade que realizei com os alunos no segundo semestre, percebo que apenas fiz um relato de uma atividade realizada, não houve uma reflexão ou maiores informações sobre a atividade. Não houve uma observação sobre a aprendizagem dos alunos ou sobre os aspectos que foram desenvolvidos.
    Durante o estágio realizei atividades similares, com o objetivo de trabalhar Consciência Negra. Para a realização desta atividade comprei um livro com o tema e apresentei diferentes propostas aos alunos para que eles tivessem opções para escolher. Diferentemente, da atividade anterior, nesta eu pensei nos objetivos que seriam alcançados e na aprendizagem dos alunos. Procurei levar atividades que possibilitassem a criação e o desenvolvimento da criatividade dos alunos. Em momentos de aulas eles já haviam sinalizado que não gostavam de atividades prontas, então aproveitei para fazer arte com eles.

 A educação das relações étnico-raciais tem por alvo a formação de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver, pensar, próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais e sociais. (SILVA, 2007, p.490) 


    A sala de aula é para experimentar, aprender, vivenciar diferentes situações de aprendizagem. É um local para refletir e compartilhar ideias, para que nossos alunos tenham consciência de seu papel social precisam conhecer suas raízes e sua história.
     Os alunos foram muito participativos durante a atividade e foi possível constatar que o aprendizado ocorreu.



Referência:
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. Educação: Porto Alegre/RS, ano XXX, n. 3 (63), p. 489-506, set./dez. 2007.









Postagem original: 15/11/2015




Interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica, 2º Eixo/2015


                Manifesto: Novas percepções da escrita


    O Manifesto foi realizado como atividade para a interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica. Durante a escrita contamos um pouco a história da educação brasileira. Quando escrevi fiquei emocionada com a trajetória e os percalços da profissão e os desafios que os professores enfrentaram ao longo da história. Inicialmente, uma profissão destinada às mulheres com vocação para a função seguida da desvalorização.
    Sabemos que problemas existem, principalmente pelas condições inadequadas de trabalho, falta de qualidade no ensino público e falta de qualificação dos professores.
    Eu continuo acreditando na educação como fator principal para conscientização e melhorias na sociedade. Eu sei da minha importância para a educação, portanto, estou em fase de conclusão do curso de pedagogia.
    A graduação nos possibilita compreender, historicamente, como a educação evoluiu e o que podemos fazer para melhorar o sistema de ensino, visto que, adquirimos este conhecimento ao pesquisar, ler e dialogar durante as aulas.
    Acredito que o essencial é valorizar o aluno e tratá-lo como atuante de sua aprendizagem, o aluno não pode ser apenas ouvinte e suas aprendizagens devem estar direcionadas aos seus interesses.
    Agora, na minha profissão, tenho conhecimento e sei que posso fazer um bom trabalho, sendo uma professora reflexiva, questionadora e atuante a partir dos conhecimentos que enriqueceram minha trajetória durante o curso.





Postagem original: 28/11/2015


quarta-feira, 16 de janeiro de 2019




Ressignificação do blog

    Observando as postagens do primeiro semestre percebo que elas eram descritivas, pois descreviam atividades de rotina. Não havia uma preocupação com reflexão. O blog era um campo desconhecido, eu entendia que poderia postar qualquer assunto, desde que o tema fosse sala de aula.
    Os quatro primeiros semestres mostram uma busca por encontrar o tipo de postagem ideal. Existem erros e acertos e as fotos trazem boas lembranças do início do PEAD e as primeiras revoluções que foram ocorrendo na sala de aula.
    Mesmo não sabendo ao certo o que postar, o blog apresenta muitas evidências, através de fotografias, das atividades que foram realizadas.
    Algumas mudanças foram perceptíveis na forma de trabalho da professora-aluna. Passei a utilizar mais jogos, inclusive criá-los com diversos materiais. As interdisciplinas de Ludicidade e Matemática foram grandes incentivadoras para este processo ter início. Criei alguns jogos como tarefa para apresentar, mas eles acabaram fazendo parte da rotina, foram utilizados durante muito tempo. A interdisciplina de Literatura Infanto Juvenil proporcionou mais momentos dedicados à leitura deleite.
    Durante os semestres, foi possível compreender que a aprendizagem ocorre de diferentes formas, sendo necessário que o professor apresente variados recursos, que incluem jogos, pois as crianças também aprendem brincando, formas divertidas de leitura para que envolvam as crianças e tragam o gosto pela leitura. Isso tudo é possível com criatividade e um bom planejamento. Para que a aprendizagem tenha significados para a criança o professor tem observar e perceber quais são as reais necessidades de sua turma.