sábado, 15 de julho de 2017


INTERDISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL


    PENSANDO NO ALUNO: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

    A equipe diretiva da escola Miguel Couto criou a hashtag #soubomsoudobem para orientar e acolher alunos em situação de vulnerabilidade, com a má utilização das redes sociais. Sabemos que é dever da família zelar e orientar suas crianças, mas em momentos que falhas ocorrem, a escola faz este amparo. A equipe percebeu que alguns alunos estavam fazendo referências, ao jogo baleia azul, e espalhando as informações entre os colegas de classe. Os professores foram convocados para fazer um acolhimento para todos os alunos, explicando a importância e a valorização da vida. Realizamos atividades de orientação e conscientização, após foram realizadas exposições dos trabalhos feitos, para que eles identificassem, com clareza, os objetivos desta atividade. Valorizar tudo que a vida nos oferece e tudo que podemos ser se soubermos escolher o caminho certo.
    Num mundo globalizado, com tantas informações a disposição e em tempo real, as crianças não compreendem nem filtram os excessos. A escola está se empenhando para possibilitar mais diálogos e debates sobre diferentes temas, que podem se tornar problemas futuros, uma das funções do PPP é amparar a escola quanto a sua função de reflexão e diálogo. Sua composição é feita com base na realidade escolar e as necessidades da comunidade local.
    Se a escola percebe necessidades específicas, pode se apoiar no PPP da escola para adequar, ou até mesmo, incluir novos temas e objetivos. Com isso tornamos a escola, um espaço confiável para o aluno ampliar seus conhecimentos e selecionar o que for adequado para seu desenvolvimento.


  

INTERDISCIPLINA: SEMINÁRIO INTEGRADOR V

 
              Qualidade das postagens


   Ao longo do semestre percebemos que não dá para postar qualquer coisa no nosso blog. As postagens devem estar relacionadas com o teor do nosso aprendizado. Mas nem sempre foi assim. A qualidade foi surgindo, aos poucos, evidenciando nossa melhor compreensão sobre seu verdadeiro sentido: ser um registro das nossas reflexões ao longo dos semestres, e, posteriormente nos auxiliar na escrita do documento de avaliação.
  As oportunidades de aprender estão sempre a nossa disposição, faço referências às análises do blog, que realizamos como atividade nesta interdisciplina. Foi muito bom reler minhas escritas e autoavaliar minhas produções, ver o que foi importante e seguir como exemplo para futuras postagens.
   Quando refletimos sobre algum assunto, algo muda em nós, passamos a entender muitos aspectos com mais clareza, selecionamos o que é importante estar registrado. Gosto de pensar em tudo que já realizamos e o quanto foi possível transformar, incluindo nossa prática, os diálogos com os colegas e professores e as leituras. Tudo isso fez com que a qualidade das minhas escritas se tornasse mais consistente, revelando, então meu aprendizado.



sexta-feira, 14 de julho de 2017


INTERDISCIPLINA: PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA

   
                Reflexões sobre a maturidade no ambiente escolar 
   
    Fazendo algumas reflexões sobre o que pesquisamos e aprendemos, na interdisciplina de Vida Adulta, penso que é possível analisar o comportamento de alguns alunos. Tentar compreender porque eles demonstram tantas dificuldades no processo de desenvolvimento da autonomia.
    Em nossas pesquisas descobrimos que não existem diferenças entre os gêneros masculino e feminino e que todos passarão pelos mesmos processos, de acordo com a individualidade de cada um. Nas leituras, encontramos afirmações de Erik Erikson, que diz que o indivíduo cresce a partir das exigências internas do seu ego, nas também do meio em que vive. Para o autor, é essencial analisar a cultura e a sociedade em que o sujeito pertence.
   Podemos refletir sobre as atitudes de alguns alunos, que ainda não desenvolveram hábitos de pessoas independentes, que se devem ao sistema familiar, ou a forma como estão sendo educados em casa. São crianças que recebem tudo pronto, muitas não sabem descascar uma bergamota, abrir uma embalagem ou amarrar o cadarço do tênis. Na escola, estas crianças aprendem o que já deveriam trazer como bagagem.  Incentivamos que ela tenha autonomia para desenvolver pequenas tarefas, com isso elas se sentem capazes e encorajadas para evoluírem no seu aprendizado.
   O processo de maturidade das pessoas não é padronizado ou linear, ele vai ocorrer naturalmente para cada pessoa e todas passarão pelas mesmas fases, mas é importante, no processo de educação e ensinamento familiar complementando o que a criança aprende na escola.
Referências bibliográficas:
PICETTI, Jaqueline Santos. AS OITO IDADES DO HOMEM SEGUNDO ERIK ERIKSON.
RABELLO, Elaine; PASSOS, José Silveira. ERIKSON E A TEORIA PSICOSSOCIAL DO DESENVOLVIMENTO.

Todos passam pelas mesmas etapas. O que muda é a velocidade com que ocorre para cada um.


quinta-feira, 13 de julho de 2017


  INTERDISCIPLINA: PROJETO PEDAGÓGICO EM AÇÃO




                             Avaliando a evolução do PA


    Que bom que ainda existem desafios e que nós ainda tenhamos motivação para aceitar os desafios. O semestre foi muito desafiador, sair da nossa rotina confortável para trabalhar com metodologias e propostas diferenciadas, os PAs. No início, a sensação é de insegurança e medo de falhar, conforme o trabalho evolui, as dúvidas vão se dissipando, dando lugar a novas ideias. As demonstrações de satisfação, por parte dos alunos, são fundamentais neste processo, cria-se um sentimento de cumplicidade e admiração entre as partes envolvidas. Muitas vezes, as atividades não ocorrem da forma que esperamos, mas algo sempre acontece. São muitas as transformações que podemos perceber nos alunos, a principal é o aprendizado, que cada um demonstra do seu modo.

    Preciso relatar o que ocorreu com o Guilherme, ele começou a frequentar a aula de reforço, no turno inverso, relatei para a professora que eu estava muito preocupada porque ele não estava alfabetizado e demonstrava bastante dificuldade para aprender. Então a professora começou sua aula, pediu que ele escrevesse seu nome, ele disse que precisava de auxílio e a aula seguiu. A professora fez mais perguntas, algumas ele soube, outras não, logo ele falou para a professora: essa parte eu não sei, mas sei sobre vulcões. A professora então indagou, sabe o quê? Ele explicou com muitos detalhes sobre as aulas e tudo que havíamos realizado e disse se quiser te mostro professora, faço um desenho.  A professora relatou como havia sido a aula e me disse: teu aluno aprendeu muito, não o que esperamos, mas o que está dentro das capacidades dele. Olha só o quanto este aluno aprendeu, mesmo não sabendo ler, ele demonstrou seu aprendizado de outras formas, conseguiu levar adiante o que aprendeu, além da sala de aula. Para ele o aprendizado é um tesouro. Posso dizer que os objetivos do projeto foram alcançados, por parte da evolução deste único aluno, que é um caso especial. Se apenas ele aprendesse eu já estaria realizada. Mas, com muito orgulho, posso falar que a turma inteira se transformou, todos aprenderam de forma única e própria. Fiz muitas adaptações neste PA, mas a essência permaneceu e tocou profundamente cada um de nós, me incluo também, pois aprendi tanto quanto os meus alunos.


   Seguem as fotos da experiência realizada na sala de aula do terceiro ano

Iniciando a construção do vulcão

Muitas mãozinhas

Pedrinhas para deixar mais real

A professora também sabe modelar um vulcão


Está pronto nosso vulcão




Acesse o link abaixo para visualizar a experiência:

https://youtu.be/jPc62vRRnIg




quarta-feira, 12 de julho de 2017



INTERDISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL



    PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: DIVERSIDADE NA SALA DE AULA


    No município de Nova Santa Rita, anualmente os professores participam da Formação Troca de Saberes, que envolve todos os professores da rede. Participei com minhas colegas de segundo ano, Anna e Fabiana. Apresentamos atividades realizadas com os alunos. Durante o período do projeto, confeccionamos petecas, minidicionário indígena, dobraduras para material de contagem e cumbucas, feitas de papel pardo rasgado. Utilizamos uma lenda indígena sobre o dia e a noite, a história foi colada nas cumbucas, que se assemelham as cuias, muito utilizadas pelos povos indígenas, inclusive por nós para tomar chimarrão.
    A história foi contada de duas formas: teatro de sombras e nas cuias. As aulas foram muito ricas e diferenciadas, houve muita participação das crianças, na criação e desenvolvimento das atividades. Para a construção das petecas, elas levaram as penas. Na elaboração do dicionário, houve pesquisa das palavras de origem indígena, que fazem parte do nosso vocabulário e maioria das crianças desconhecia, com as descobertas, elas ficavam surpresas. O espaço escolar deve propiciar questionamentos, assim como, oferecer respostas. O PPP nos ampara, quanto a isto, proporcionar diálogo, descobertas e novos questionamentos sobre diferentes temas. O professor deve se sentir desafiado a oferecer o que tem de melhor para seu aluno, algo que tenha significado e importância para a vida dele.
     Realizamos esta atividade porque a escola nos incentiva e inclui no seu PPP atividades de pesquisa para evidenciar o crescimento pessoal de cada aluno.
     Na apresentação para os colegas, na Troca de Saberes, mostramos que com vontade somos capazes de criar uma escola inclusiva, longe de ser a melhor, mas talvez, uma escola que vê e olha para o aluno com um olhar diferenciado.












                        

domingo, 9 de julho de 2017


INTERDISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL


              PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, AVALIAÇÃO E CONSELHO ESCOLAR
                        Elos para garantir uma educação de qualidade



   Durante a aula, discutimos e preparamos um cartaz. A atividade inicial seria que cada membro do grupo representasse alguém: um observador, um escritor e um ouvinte. Começamos a conversar e logo todas estavam falando e anotando. Trocamos muitas ideias e encontramos uma ligação contínua entre PPP, AVALIAÇÃO E CONSELHO ESCOLAR.
   A criação do PPP deve ser em conjunto com a comunidade, todos os envolvidos devem acrescentar suas contribuições, na forma de ideias ou críticas. A elaboração deve ocorrer de forma coletiva (durante o semestre esta palavra se tornou mais usual).No PPP devem conter temas coerentes com a realidade da comunidade, o aluno deve se sentir pertencente, no espaço escolar, assim como ele se sente na comunidade.
   A avaliação deve amplamente discutida. Ela deve ser realizada para incentivar o aluno no seu crescimento pessoal, cognitivo e social. A avaliação não pode ser classificatória ou com a finalidade de promover, ela deve auxiliar o professor para melhorias na forma de abordagem de conteúdos, ao avaliar o aluno, o professor também faz uma autoavaliação de suas ações pode repensar suas práticas e se elas estão possibilitando a relação de horizontalidade, de acordo com a pós-doutora Ilma Passos Alencastro Veiga.
   O Conselho Escolar tem como propósito acompanhar a evolução da aprendizagem dos alunos e ajudar a escola, de forma coletiva, na busca por melhorias, estas que só ocorrem, quando as ações são em conjunto. 







domingo, 2 de julho de 2017


INTERDISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL


                            AVALIAÇÃO

   Considero a avaliação um tema extremamente amplo e complexo, cada pessoa tem um entendimento e o aplica de forma diferenciada. Percebem-se as divergências, por exemplo, em conselhos de classe ou reuniões, em que os professores discutem as formas que os alunos foram avaliados, ou, se merecem novas oportunidades para demonstrarem seu aprendizado. Se a concordância não é unânime, a discussão avança, cada professor tenta convencer o outro do seu ponto de vista. Neste momento, poucos pensam, realmente no aluno, o que predomina são defesas pessoais sobre suas aulas. Já participei de muitos conselhos assim, e escuto os relatos dos colegas: aquele aluno não fez nada na minha aula, como pode tirar cem na outra disciplina?
   É difícil o professor perceber, ou até mesmo, assumir que o problema pode ser ele e sua forma de atuação em sala de aula. A avaliação também é para ajudar e guiar o professor em decisões acertadas sobre a aprendizagem dos seus alunos. Avaliar o quanto sua metodologia está aproximando ou afastando os alunos. A docência também é um ato de conquista. Conquista-se o aluno com afeto, incentivo e apoio, a sala de aula é um espaço de confiança entre ambas as partes, é uma construção diária, que merece atenção e reflexão por parte do professor. Pensar em autoavaliação de sua prática e ser capaz de realizá-la é um compromisso que assumimos ao escolher ser professor. O texto disponibilizado para leitura sobre SEAP: Políticas Educacionais fala sobre a autoavaliação como forma de diagnóstico, refletir sobre necessidades e possíveis mudanças.
   Entendo, e utilizo na minha prática, a avaliação como forma de diagnóstico para possibilitar aos alunos melhores condições de aprendizagem. O planejamento das minhas aulas é feito a partir das necessidades de cada um, procuro contemplar a turma como um todo. Como trabalho com turmas de alfabetização, os alunos encontram-se em diferentes níveis, então nesse sentido, a avaliação é utilizada como ferramenta de diagnóstico. Participo do PNAIC, nos encontros discutimos e recebemos material de apoio, o tema está bastante presente em nossas reuniões e rodas de conversa.

     Portanto, na minha sala de aula a avaliação é um recurso para auxiliar a aprendizagem dos alunos, e não, como forma de classificação para dizer quem é o melhor ou quem sabe mais. Cada criança tem seu tempo de aprendizagem e o professor faz a mediação possibilitando que as crianças possam evoluir na construção de suas hipóteses, de acordo com a Mestre em Avaliação Educacional, Jussara Hoffmann.