quarta-feira, 6 de dezembro de 2017


Interdisciplina: Questões Étnico-Raciais na Educação


   Pensando sobre....


   As aprendizagens do semestre foram profundas e desafiadoras. O entendimento sobre o desenvolvimento humano foi bastante complexo, envolveu muito estudo e reflexão. Muitas dúvidas foram esclarecidas em postagens no fórum, a troca de ideias entre todos foi fundamental para melhorar o entendimento sobre os aspectos relacionados com o desenvolvimento da aprendizagem, diversidade cultural e étnica e comportamentos.

  Falar de questões étnico-raciais envolve estudo e observação dos comportamentos humanos, a partir da atividade do censo foi possível constatar os fatores que dificultam, de certa forma, a aprendizagem dos alunos, como acesso a hospitais e escolas. Os alunos percorrem muitas distâncias para chegarem à escola e muitos vivem em situações irregulares quanto à moradia. A escola não declara a origem étnico-racial dos alunos e percebi que muitas crianças não aceitam sua identidade cultural. Durante as aulas trabalhamos com temas sobre a valorização e a diversidade, acredito que ainda é insuficiente, pois não encontro orgulho nas crianças quando falamos em etnias.






Realizamos uma atividade muito importante sobre diversidade. Escolhemos a nossa colega Cátia para falar sobre preconceito e desafios que ela enfrentou. Apesar das dificuldades, enfrentadas por ela, o caminho que ela encontrou para sua ascensão social foi o caminho do conhecimento.






Link do vídeo sobre diversidade étnico-racial: https://youtu.be/0E0TaawVO-E



Interdisciplina: Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais   Especiais


                             Reflexões sobre inclusão e acessibilidade


     No vídeo, Izabel Maior, nos mostra que a diversidade humana sempre existiu e a história revela os percalços da difícil convivência entre os diferentes. Nem sempre as pessoas estão dispostas a conhecer aquilo que não é espelho, os rótulos inferiorizam as pessoas com deficiência e as cotas existem porque as pessoas sofrem discriminação. As cotas são formas de contornar a discriminação e equiparar as pessoas com alguma forma de deficiência.
    A luta das pessoas com deficiência é por acessibilidade, democratização dos espaços públicos e pelo respeito. O mundo ideal de convívio é aquele que todos possam frequentar e acessar livremente.
   Conforme o texto de Izabel Maior, uma mesma pessoa com limitação funcional encontrará condições de realizar atividades e participar na proporção direta dos apoios sociais existentes. Isso significa dizer que o meio é responsável pela deficiência imposta às pessoas.
   Se os espaços sociais forem adequados, as pessoas com deficiência não sofrerão exclusão.
   Entende-se, portanto, que deficiência é uma questão coletiva e da esfera pública, e é obrigação dos países prover todas as questões que efetivamente garantam o exercício dos direitos humanos.
   O convívio escolar nas séries iniciais é muito importante para que as crianças compreendam e respeitem as diferenças existentes. A inclusão deve ocorrer naturalmente, quase imperceptível.
   Como diz a professora Izabel Maior, no vídeo, as crianças só têm a ganhar convivendo com os diferentes.
   As deficiências requerem atitudes e apoios diferenciados, o que funciona para um pode não dar certo para o outro. O importante é olhar para as pessoas, conversar e entender suas necessidades sem rotular. A partir da Lei 12764/2012 as pessoas com TEA passaram a ser consideradas pessoas com deficiência. Acredito que a verdadeira inclusão é aquela que aproxima e elimina barreiras.



Referências:


Deficiências e Diferenças com Izabel Maior e Benilton Bezerra. Acesso em 6 de dezembro de 2017. https://www.youtube.com/watch?v=29JooQEOCvA




terça-feira, 5 de dezembro de 2017


Interdisciplina: Filosofia da Educação


 Pensando sobre... As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão



                     O conhecimento e nossas escolhas

   
     Existem comportamentos esperados ou estabelecidos de modo prévio que julgamos ser o correto, mas diante de diferentes situações, nossas atitudes devem seguir outro viés. Muitas vezes, julgamos saber tudo, até que algo acontece e nos desestabiliza. Quando convivemos com crianças esses sentimentos estão muito presentes. É o medo de não favorecer o desenvolvimento correto da criança ou de fracassar como profissional. É o desejo de ter e/ou incentivar um espaço escolar homogêneo, grande ilusão, pois sabemos que a escola é repleta de uma grande diversidade étnica e cultural. Porque continuamos insistindo em ensinamentos baseados na cópia e na repetição, insistimos no erro com a ilusão de que para aprender essas duas ações devem imperar.
  O texto mostra a ideia de racionalidade sobre os erros e ilusões. A racionalidade construtiva elabora teorias coerentes, verificando o caráter lógico da organização teórica, a compatibilidade entre as ideias que compõem a teoria. Tal racionalidade deve permanecer aberta ao que a contesta para evitar que se feche em doutrina e se converta em racionalização. Nós não temos a razão de tudo ou o conhecimento absoluto, deve haver espaço para o diálogo e o debate de diferentes ideias. Não podemos ser professores doutrinados por um sistema tradicional que valoriza ações de opressor/oprimido.
  Para Morin (2002), uma doutrina que obedece a um modelo mecanicista e determinista para considerar o mundo não é racional, mas racionalizadora. O racionalismo que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade e a vida são irracionais. Considero que são formas de ensinar que priorizam ações mecânicas, sem muita reflexão e pensamento, distante de emoção. Como se fosse um contentamento descontente, algo que preenche, mas continua com um vazio porque falta o essencial, a satisfação em obter conhecimento.
   A verdadeira racionalidade não é apenas teórica ou crítica, mas também autocrítica. Não temos a razão de tudo ou do conhecimento absoluto. O conhecimento qualifica nossas escolhas e nos torna indivíduos em constante transformação, inacabados. Sempre há algo que podemos aproveitar em benefício da sabedoria, ficando assim, distante do erro e da ilusão. A ilusão acontece quando não há certeza ou conhecimento suficiente para consolidar o que se aprende, limitando a racionalidade.

Referência:

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Editora Cortez, ano 2002, 5º edição. 




Interdisciplina: Seminário Integrador VI

Pensando sobre: Como Estrelas na Terra, toda a Criança é Especial



                Todos são especiais e únicos em suas diferenças



  Muitas vezes, não temos noção da importância que um professor possui. Através de atitudes e olhares para o outro, o professor pode oportunizar ações diferenciadas, mais significativas para a aprendizagem dos alunos. Com isso, priorizando e valorizando as habilidades individuais. Cada um aprende de uma forma, não existe uma receita que seja a ideal para todos porque somos todos diferentes.
  Algumas pessoas necessitam de atenção diferenciada, quanto ao seu desenvolvimento intelectual, afetivo e motor. É necessário que a escola e os professores auxiliem neste processo com carinho e atenção. A pessoa que necessita de atenção especial precisa se sentir querida e acolhida no espaço escolar, para que ela possa se desenvolver plenamente.
O filme é inspirador e emocionante, nos traz importantes reflexões do nosso papel de professor. Ser professor não é aplicar conteúdo ou escrever a matéria no quadro. É muito mais que isso, envolve o olhar diferenciado para cada aluno que tem necessidades especiais. É um fazer diferente, sem comparações ou classificações. É respeitar as diferenças que existem no outro, ou melhor, em todos.

As nossas ações guiam nossas práticas e quando aplicamos respeito e compreensão tudo se transforma de forma inclusiva e integrada. Professores e alunos são únicos em suas diferenças.



                                     

                                                                                                                                         





Link para o filme: “Como estrelas na terra, toda a criança é especial” (produção indiana de 2007, dirigida por Aamir Khan). Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4.



Interdisciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II



              Reflexão sobre a escola e o papel do professor


   A escola deve ensinar com conexão e com sentido. O conteúdo não pode ser algo insignificante deve estar em sintonia com a realidade do aluno causando reflexão e transformação no sujeito
   O conhecimento se dá a partir da reflexão. Conhecer um objeto é agir sobre ele, modificá-lo, transformá-lo e compreender o processo desta transformação e o modo como o objeto foi construído.
  A aprendizagem da criança deve partir do concreto. Ela deve interagir, experimentar, tocar, sentir para compreender o funcionamento de tudo que a cerca. O nosso cognitivo não é depósito de informações, o aprendizado acontece a partir das ações e da reflexão sobre o objeto de estudo.
Segundo Fernando Becker, a escola tem privilegiado algumas ações: COPIAR e REPETIR. Isso continua ocorrendo, mesmo a tecnologia estando à disposição para auxiliar na diversificação das aulas.
    O professor não compreende a relação do que ensina com a aprendizagem do aluno. Aluno e professor não irão se entender enquanto não houver diálogo e espaço para o debate.
    A escola deve ser um laboratório para experimentar, vivenciar, descobrir e interagir. Deve ser espaço movido pela curiosidade e busca por respostas, não respostas prontas, mas sim reformuladas a partir das experiências proporcionadas pela escola. O professor não é detentor de todo o conhecimento e pode aprender muito se ouvir e proporcionar momentos de reflexão com sua turma.
  A escola que funciona como auditório prepara pessoas para agirem mecanicamente, sem reflexão, realizando atividades porque foram treinadas para isso. Foram treinadas para ficarem sentadas operando máquinas, escutando ordens sem questionar, agindo simplesmente porque foram mandadas.


Referências:

PIAGET, Jean. Development and learning. In LAVATTELLY, C. S. e STENDLER, F. Reading in child behavior and development. New York: Hartcourt Brace Janovich, 1972. (Trad.: Paulo F. Slomp, prof. FACED/UFRGS. Revisão: Fernando Becker, PPGEdu-UFRGS).

 Professor Fernando Becker: Escola - mais laboratório e menos auditório. TEDxUnisinos
 Acesso: 4 de novembro de 2017. Disponível no endereço: https://www.youtube.com/watch?v=xjfKBGIHPjs

Professor Fernando Becker: Aprendizagem e Conhecimento Escolar, Jean Piaget. Acesso: 4 de novembro de 2017. Disponível no endereço: https://www.youtube.com/watch?v=R_XTeXesslI





ESPAÇO PARA CONSTRUIR E DESCOBRIR

SUJEITOS DE SUA APRENDIZAGEM



Interdisciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II


        Por uma educação com mais diálogo e descobertas


    Como diz Fernando Becker em seu vídeo: Mais laboratório e menos auditório, a sala de aula não pode ser mais o espaço de repetição. Repetição da fala de outras pessoas, repetição da opinião dos outros, repetição dos desejos dos outros... Deve ser um local para que cada um possa se manifestar sobre seu verdadeiro EU, sobre suas escolhas e anseios. Todos querem falar e serem ouvidos. Chega de copiar, simplesmente por copiar, o ensino escolar deve ter ligação com o cotidiano das pessoas envolvidas.
    Os indivíduos devem se sentir encorajados para buscar conhecimento, devem descer do auditório e adentrar o laboratório. Devem experimentar, descobrir, dialogar com os outros e consigo mesmo, para que possam criar condições de refletir sobre suas escolhas e vontades. A curiosidade deve ser um propósito de busca, com ela, o caminho não se encerra ele toma novas direções. O professor e o aluno devem caminhar lado a lado, pois a aprendizagem exige diálogo, compreensão e cooperação para que haja entendimento do que cada um pode oferecer para o outro. A nossa representatividade pode ser exposta a partir da fala, portanto a escola é um local de conversas e debates e não auditório, não há troca se apenas uma das partes dialogar. Mais laboratório, no sentido de vivenciar e procurar por fontes de conhecimento capazes de transformar e modificar nossa forma de pensar.


 Referência:

Mais laboratório e menos auditório de Fernando Becker. Acesso em 5 de dezembro de 2017. https://www.youtube.com/watch?v=xjfKBGIHPjs



Laboratório em sala de aula: Análise da composição da terra



terça-feira, 21 de novembro de 2017


Interdisciplina: Filosofia da Educação



           COMO MELHORAR A EDUCAÇÃO


    O que se ensina na escola deve fazer sentido para o aluno. Ele deve ter condições de relacionar ensinamentos com o mundo que o cerca. Deve haver aplicabilidade e oportunidade de experimentar o que se aprende.
   A cabeça do aluno não pode fragmentar o conhecimento em compartimentos e depois acessá-lo quando necessário. O ensino deve ser algo concreto para dar sustentabilidade no desenvolvimento intelectual do indivíduo dando suporte para esclarecer diferentes dúvidas.
  Não podemos insistir em ensinamentos baseados em cópia e repetição, com isso, insistimos no erro e na ilusão.
   O erro consiste em continuar insistindo em formas inadequadas de ensino com a ilusão de que dessa forma a criança aprende melhor.
Mudar exige esforço e se torna confortável continuar agindo da mesma maneira, de forma mecanicista. É um vício em fazer o que os outros fazem uma acomodação com o que está e foi estabelecido anteriormente.
  O autor sugere mudanças e para que elas ocorram é necessário refletir e entender sua proposta. Deve-se partir da autocrítica e distanciar-se de doutrinas e sistemas considerados seguros e ilusórios.


Referência:

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Editora Cortez, ano 2002, 5º edição. 


CONHECIMENTOS INTERLIGADOS







O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA É INSEPARÁVEL DO MUNDO DA AFETIVIDADE






quinta-feira, 9 de novembro de 2017


Interdisciplina: Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais



                       CONHECER, ENTENDER E VALORIZAR


     Para a criança que possui uma necessidade especial a interação social é fundamental. A relação de convivência contribui para o desenvolvimento de ambas as partes, a área de conhecimento pode ser ampliada com as relações interpessoais.
    Todas as crianças aprendem sobre respeito ao novo e ao diferente, nossa igualdade se refere apenas aos direitos. A minha turma de terceiro ano desenvolveu atitudes de ética e respeito convivendo com a colega autista. O aprendizado é para prepará-los para o convívio em sociedade e o que cada um pode fazer para melhorar a condição do outro que possui necessidades especiais.
  Com estas experiências aprendi que as deficiências requerem atitudes e apoios diferenciados, o que funciona para um pode não dar certo para o outro. O importante é olhar para as pessoas, conversar e entender suas necessidades sem rotular. A partir da Lei 12764/2012 as pessoas com TEA passaram a ser consideradas pessoas com deficiência.
    Para que possamos, ajudar de fato, as pessoas com necessidades especiais, deve haver reflexão sobre nossas ações e preconceitos. Devemos esquecer os estereótipos e olhar para a pessoa, com suas qualidades e defeitos, que fazem parte de todo o ser humano. Tudo que é bom, não pode ser bom apenas para mim, deve ser bom para o outro. Uma sala de aula inclusiva deve atender a todos e valorizar as diferentes formas de expressão. Se o aluno não escreve, ele vai desenhar. Se ele não pode correr, fará uma atividade adaptada, mas com a turma. Isso faz com que suas capacidades sejam valorizadas. E um detalhe que não pode faltar, a sensibilidade do professor, perceber que as diferenças existem e que ele pode tornar a vida de cada aluno mais feliz.

  Referências:

BRASIL, Lei Nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012. Acesso: 8 de novembro de 2017.

MAIOR, Izabel. História, conceito e tipos de deficiência. Fisiatra, professora aposentada da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-secretária nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.


CAMARGO, Síglia Pimentel Höher; BOSA, Cleonice Alves. Competência Social, Inclusão Escolar e Autismo: Revisão crítica da literatura. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil Psicologia & Sociedade; 65-74, 2009.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017



Interdisciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II

         
             FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES:
         ENTENDER, TRANSFORMAR, REFLETIR E APRENDER


   A educação é um constante desafio, passamos por seguidas metamorfoses, muitos acontecimentos transformam nossa forma de pensar e de agir. Aprendemos com a troca de ideias, com o diálogo e com oportunidades para expressar o que sentimos. Diariamente recebemos a chance de mudar, de transformar nosso conhecimento para auxiliar os alunos.
   Realizamos na escola do município uma formação continuada, professores do 1º ao 3º ano participaram, juntamente com supervisão e orientação escolar.
  Conversamos e aprendemos muito, falamos sobre nosso entendimento do que é educação e os sentimentos que ela desperta em cada uma de nós. Cada professora tem uma concepção da educação, as respostas foram muito diferentes, mas ao ouvir os relatos, me identifiquei com as respostas das colegas, era como se fosse uma grande sala de espelhos, cada reflexo refletia uma parte de mim. Sentimentos e desejos que são ou já foram os meus, esperança e vontade são comuns a todas nós. Entendo que a educação muda, transforma e nos impulsiona a seguir em frente, para ver e olhar, nossa responsabilidade na formação intelectual e cultural dos alunos e quanto somos importantes, de certa forma, um espelho para eles.

  Que a metamorfose da educação seja parte essencial na nossa formação e no desenvolvimento dos alunos.



REFLEXÃO E TRANSFORMAÇÃO

CONHECIMENTO E AÇÃO

quarta-feira, 25 de outubro de 2017



     Interdisciplina: Filosofia da Educação



           
        ÉTICA EM SALA DE AULA: DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES


   Ética se aprende com bons exemplos e com demonstrações no dia a dia. A sala de aula é um espaço propício por reunir uma grande diversidade de pessoas e opiniões. Muitos conflitos podem surgir, mas é preciso postura e conhecimento para resolvê-los. É muito importante à formação ética para o desenvolvimento da cidadania, saber se expressar e argumentar sobre pontos de vista é essencial. A sala de aula é um espaço para defender ideias e respeitar a opinião dos outros.
   Ao propor atividades coletivas pode-se oportunizar momentos de discussões e debates sobre as ações do grupo. É importante conversar para decidir o que fazer para o desenvolvimento da atividade.

   Os alunos do terceiro ano (minha turma do estado) realizaram uma atividade de pintura coletiva, precisaram decidir como fariam a pintura e quem faria. Deixei que eles se organizassem, fiz a mediação. Eles acharam melhor dividir partes do desenho e encarregar alguém para a sua execução. Sentaram-se ao redor da mesa e começaram a pintura, às vezes surgiam conflitos, em função das cores escolhidas, mas eu orientava que eles deveriam chegar a um acordo. . Conversavam, cediam e concordavam uns com os outros e a atividade foi realizada. Foi um trabalho simples, mas muito importante para a formação do caráter e da ética.






TRABALHO COLETIVO DESENVOLVIDO PELA TURMA

terça-feira, 10 de outubro de 2017


Interdisciplina: Filosofia da Educação



                          Ética em atividades escolares


   Recentemente, foram realizadas na escola, atividades para a Feira de Iniciação Científica. As turmas produziram diferentes trabalhos para expor na feira. Os alunos se dedicaram muito e os trabalhos foram espetaculares. Durante a realização das atividades, percebeu-se que as crianças demonstraram bastante competitividade e empenho, todas desejavam serem as vencedoras. Mas era de conhecimento de todos, que o prêmio seria um, para cada categoria, de tantos trabalhos maravilhosos, apenas alguns foram escolhidos. Isso não diminuiu a vontade de participar e mostrar o que se pode fazer de melhor.
   Os trabalhos escolhidos irão participar da Feira Municipal, representando à escola. Todas as crianças valorizam o que os colegas fizeram e ficam felizes pelas conquistas, elas sabem que os colegas estarão lá e se alegram por isso. Eles representam a essência da escola e o que podemos ser. Atividades como essa demonstram ética nas relações interpessoais, competitividade saudável, no sentido de estimular o desenvolvimento e o respeito pelas ações e vitórias do outro. Pensar no sentido de: meu trabalho era tão bom quanto o dele, mas nesse momento, o outro mereceu vencer. 
     Os aprendizados foram muito significativos para os alunos envolvidos. A minha turma  desenvolveu a história da escrita, os alunos pesquisaram e trabalharam em grupos, resolveram conflitos e puderam exercer autonomia na realização das atividades. A turma aprendeu muito durante o processo, são ensinamentos que envolvem caráter e ética. Que sirva de estímulo para continuar realizando lindos trabalhos, com bons hábitos e atitudes.



EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS
 ESCRITA: UMA GRANDE INVENÇÃO



PRODUÇÃO DAS ATIVIDADES: PINTURA RUPESTRE E ESCRITA CUNEIFORME



quinta-feira, 5 de outubro de 2017



Interdisciplina: Filosofia da Educação


         
                       Ética na nossa vida


   Nossas ações devem condizer com nossa fala. Nossas ações demonstram nossa ética. O professor é um espelho para o aluno, suas atitudes são inspiradoras para a formação do caráter do aluno. Nossas ações devem demonstrar respeito e valorizar o que o outro tem para expressar, aprendemos com a troca de ideias, com divergências de opinião e com constantes reflexões. A vida ensina muito, devemos observar e repensar nossas atitudes e o quanto pode influenciar a formação de opinião de alguém, principalmente, dos nossos alunos.
   Aprendemos ao observar atitudes dos nossos familiares, ao ouvir opiniões para determinados assuntos, a partir dessas ações a moral começa a se consolidar no caráter dos indivíduos. Aprendemos com bons exemplos, quando a atitude é condizente com a fala. Na escola valores como ética e moral são consolidados. A sala de aula deve ser um espaço de reflexão e diálogo. Os alunos aprendem ao interagirem com os outros, a forma como os professores conduzem as situações servem de exemplos a serem seguidos.

   O maior exemplo de ética, que o professor pode demonstrar, é no sentido de respeitar as individualidades de seus alunos. Valorizar o que cada um tem de melhor e auxiliar na busca por aprendizados significativos.
  







quarta-feira, 4 de outubro de 2017


Interdisciplina: Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
   

                    Inclusão na sala de aula



   A nossa sala de aula é repleta de diversidade. Muitos alunos com diferentes níveis de aprendizagem e variadas necessidades. A escola é um espaço, que além de conhecimento, deve haver acolhimento. O professor deve ter sensibilidade para perceber as diferenças e agir, não necessitando, obrigatoriamente, de um laudo comprobatório. São pequenas ações que fazem muita diferença na vida do aluno. Pensar em atividades que contemplem a todos de forma integral. O professor precisa ver e olhar. Um olhar diferenciado para o aluno com diferenças significativas. As qualidades devem ser valorizadas, mas não no sentido de compensação. Um espaço de inclusão é determinado pelo fácil acesso a qualquer momento. A sala de aula deve se livrar dos preconceitos e estereótipos, deve olhar para a pessoa como ela realmente é. Aceitar que diferenças existem, mas que isso não é fator determinante para que ela seja impedida de fazer algo, existem diferentes formas e alternativas, para auxiliar as pessoas em suas conquistas pessoais.


Reflexão realizada a partir do texto:

SOBRE CROCODILOS E AVESTRUZES: FALANDO DE DIFERENÇAS FÍSICAS, PRECONCEITOS E SUA SUPERAÇÃO

Lígia Assumpção Amaral



quarta-feira, 20 de setembro de 2017


INTERDISCIPLINA: SEMINÁRIO INTEGRADOR VI
                  
                 Reflexão sobre escrita

   Pensar e escrever não é uma tarefa fácil, ao colocar a ideia no papel, ela precisa ser formalizada para que possa ser entendida, e isto é difícil, inicialmente. Por que inicialmente? Porque ao escrevermos com frequência esta habilidade se desenvolve e torna-se espontânea.
   Nossa vontade pode nos levar para lugares além da nossa imaginação...Vontade de escrever e representar um sentimento.
  Podemos desenvolver a habilidade da escrita?
  Refletindo um pouco sobre nossa aula, com a professora Ivany, penso que esta habilidade se desenvolve em alguns minutos de conversa. Quem diria, que em uma noite de aula, descobriríamos nossa escrita poética? A professora nos mostrou que todos são capazes, só é necessário iniciar.
    Com algumas respostas, para frases narradas pela professora, construímos poemas...


LIBERDADE?
                                             FELICIDADE, BEM ESTAR
            CALMARIA?
                                                            PAZ...
             INFÂNCIA?

                                                                      INQUIETUDE, ARREPIO...




ESCREVER... É SÓ COMEÇAR

INCENTIVO É FUNDAMENTAL



terça-feira, 19 de setembro de 2017


INTERDISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO


      
                 
                         As tecnologias e as relações interpessoais

  O mundo atual não é o mesmo da minha infância. Quando eu era criança gostava de subir em árvores, correr livremente, comer frutas direto das árvores, principalmente, goiabas. Que delícia, que saudade. A rua era nosso espaço de criação, novas brincadeiras e muitas rimas divertidas para pular corda. Nossas músicas preferidas tocavam no rádio, em discos ou fitas cassete. Nossos problemas e frustrações eram resolvidos conversando, com um olhar ou um abraço. E as fotografias? Somente em aniversários, festas de quinze anos e casamentos ou quando tinha filme na máquina fotográfica. Aos finais de semana, as visitas eram na casa da vovó, dos tios ou outros parentes. No início do ano, cadernos novos, lápis e borracha com cheirinho de frutas, caixinha de clips coloridos e agenda. Como era bom escrever, ir à escola e usar todo o material novinho. Tudo é saudade... Saudade de um tempo vivido em sua plenitude, mas que mudou, evoluiu.
  Ao assistir o vídeo, do historiador Leandro Karnal, pensei um tudo que mudou com o surgimento das novas tecnologias de comunicação. Conversar com alguém está muito mais acessível, podemos registrar diversos momentos da nossa vida e dos outros utilizando o celular, câmeras fotográficas, já estão esquecidas. Não precisamos sair de casa para jogar, os jogos podem ser online. Não precisamos comprar CDs, basta baixar da internet ou utilizar aplicativos de músicas, até para namorar as pessoas estão usando aplicativo. Como nossos avós podem entender tamanha evolução? As pessoas brincam, conversam, estudam e compram sem sair de casa.
  Com o uso das tecnologias, as facilidades são muitas, mas, há de se pensar, que nem tudo é perfeito, principalmente as relações interpessoais. As pessoas estão substituindo a conversa pessoal por mensagens. Manda-se mensagem de aniversário ao invés de abraçar. Um comentário na rede social gera grandes discussões sem sentido, enquanto que o real passa despercebido. A internet é muito momentânea, não deixa espaço para reflexão. Nesse sentido, é preciso ter cuidado com o uso, com comentários e compartilhamentos.
 Na internet, nem tudo é real e verdadeiro, quanto um diálogo ou uma roda de conversa, em que as pessoas podem se tocar, se olhar e se agradar com a presença do outro. O uso da internet não pode substituir a presença física. A tecnologia é um auxílio, não pode guiar nossa vida, nossos sentimentos e nossas ações.



Acesso em: 19/09/2017 https://www.youtube.com/watch?v=crlhoz7IVeY 

O impacto das redes sociais na vida das pessoas, Leandro karnal, no Ponto a Ponto.




O MUNDO CONECTADO E O INDIVIDUALISMO

                         


DIALOGANDO
                                 

O CONTATO COM O OUTRO É MUITO IMPORTANTE


                 

sábado, 15 de julho de 2017


INTERDISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL


    PENSANDO NO ALUNO: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

    A equipe diretiva da escola Miguel Couto criou a hashtag #soubomsoudobem para orientar e acolher alunos em situação de vulnerabilidade, com a má utilização das redes sociais. Sabemos que é dever da família zelar e orientar suas crianças, mas em momentos que falhas ocorrem, a escola faz este amparo. A equipe percebeu que alguns alunos estavam fazendo referências, ao jogo baleia azul, e espalhando as informações entre os colegas de classe. Os professores foram convocados para fazer um acolhimento para todos os alunos, explicando a importância e a valorização da vida. Realizamos atividades de orientação e conscientização, após foram realizadas exposições dos trabalhos feitos, para que eles identificassem, com clareza, os objetivos desta atividade. Valorizar tudo que a vida nos oferece e tudo que podemos ser se soubermos escolher o caminho certo.
    Num mundo globalizado, com tantas informações a disposição e em tempo real, as crianças não compreendem nem filtram os excessos. A escola está se empenhando para possibilitar mais diálogos e debates sobre diferentes temas, que podem se tornar problemas futuros, uma das funções do PPP é amparar a escola quanto a sua função de reflexão e diálogo. Sua composição é feita com base na realidade escolar e as necessidades da comunidade local.
    Se a escola percebe necessidades específicas, pode se apoiar no PPP da escola para adequar, ou até mesmo, incluir novos temas e objetivos. Com isso tornamos a escola, um espaço confiável para o aluno ampliar seus conhecimentos e selecionar o que for adequado para seu desenvolvimento.