Interdisciplina: Educação de Pessoas com Necessidades
Educacionais Especiais
CONHECER, ENTENDER E VALORIZAR
Para
a criança que possui uma necessidade especial a interação social é fundamental.
A relação de convivência contribui para o desenvolvimento de ambas as partes, a
área de conhecimento pode ser ampliada com as relações interpessoais.
Todas as crianças aprendem sobre respeito ao
novo e ao diferente, nossa igualdade se refere apenas aos direitos. A minha
turma de terceiro ano desenvolveu atitudes de ética e respeito convivendo com a
colega autista. O aprendizado é para prepará-los para o convívio em sociedade e
o que cada um pode fazer para melhorar a condição do outro que possui
necessidades especiais.
Com estas experiências aprendi que as
deficiências requerem atitudes e apoios diferenciados, o que funciona para um
pode não dar certo para o outro. O importante é olhar para as pessoas,
conversar e entender suas necessidades sem rotular. A partir da Lei 12764/2012
as pessoas com TEA passaram a ser consideradas pessoas com deficiência.
Para que possamos, ajudar de fato, as
pessoas com necessidades especiais, deve haver reflexão sobre nossas ações e
preconceitos. Devemos esquecer os estereótipos e olhar para a pessoa, com suas
qualidades e defeitos, que fazem parte de todo o ser humano. Tudo que é bom,
não pode ser bom apenas para mim, deve ser bom para o outro. Uma sala de aula
inclusiva deve atender a todos e valorizar as diferentes formas de expressão.
Se o aluno não escreve, ele vai desenhar. Se ele não pode correr, fará uma
atividade adaptada, mas com a turma. Isso faz com que suas capacidades sejam
valorizadas. E um detalhe que não pode faltar, a sensibilidade do professor,
perceber que as diferenças existem e que ele pode tornar a vida de cada aluno
mais feliz.
Referências:
BRASIL, Lei Nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012. Acesso:
8 de novembro de 2017.
MAIOR, Izabel. História, conceito e tipos de deficiência.
Fisiatra, professora aposentada da Faculdade de Medicina da Universidade
Federal do Rio de Janeiro e ex-secretária nacional de Promoção dos Direitos da
Pessoa com Deficiência.
CAMARGO, Síglia Pimentel Höher; BOSA, Cleonice Alves. Competência
Social, Inclusão Escolar e Autismo: Revisão crítica da literatura. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil Psicologia & Sociedade; 65-74, 2009.
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