sábado, 23 de abril de 2016

   
  Disciplina: Ludicidade
          

                      QUANDO PARAMOS DE BRINCAR?

  Lendo diversos textos, sobre as variedades de jogos, sua importância no desenvolvimento das crianças, de repente pensei: quando parei de brincar?
  Quando deixei de dar importância para as brincadeiras infantis? Quando pensei que sala de aula não é lugar de brincar? Quando pensei que o quadro é mais importante que boas risadas? Quando pensei que brincadeira é sinônimo de bagunça? Quando pensei que criança não aprende brincando?
  Quando eu deixei de brincar... Esqueci do quanto é bom ritmar a batida das mãos com uma música. Coordenar o movimento dos pés quando a corda se aproxima. Fechar os olhos, contar e sair à procura de alguém. Esqueci do coração acelerado, ao fugir das mamonas ou de uma bolada nas costas. Do quanto é bom ouvir histórias de assombração e sair na rua, para mostrar que não existe medo.

  Pensei o quanto podamos as crianças, ao dizer: agora não é hora de brincar, depois você brinca. Só que o depois, não chega nunca, não valorizamos as brincadeiras e os jogos, como se deve. Lembrei da minha infância e do quanto eu fui feliz brincando, essa reflexão foi necessária para minha autoavaliação e mudanças na prática docente.







Um comentário:

  1. Oba! Vai ter mudança por aqui? Conta prá nós. Vamos gostar muito de ler. É isso mesmo brincar é tudo de bom. Brincando há desenvolvimento. Brincar é necessário. Conta pra nós em exemplos práticos o que está acontecendo na tua sala de aula? Escreve aí o que fazias antes e o que faz agora? Conta como é possível brincar. Pasra que outras professoras também façam o mesmo. Vamos esperar para ler postagens com este conteúdo. Ok? Abraço, Betynha ;0) (Tutora PEAD2/UFRGS)

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