terça-feira, 21 de novembro de 2017


Interdisciplina: Filosofia da Educação



           COMO MELHORAR A EDUCAÇÃO


    O que se ensina na escola deve fazer sentido para o aluno. Ele deve ter condições de relacionar ensinamentos com o mundo que o cerca. Deve haver aplicabilidade e oportunidade de experimentar o que se aprende.
   A cabeça do aluno não pode fragmentar o conhecimento em compartimentos e depois acessá-lo quando necessário. O ensino deve ser algo concreto para dar sustentabilidade no desenvolvimento intelectual do indivíduo dando suporte para esclarecer diferentes dúvidas.
  Não podemos insistir em ensinamentos baseados em cópia e repetição, com isso, insistimos no erro e na ilusão.
   O erro consiste em continuar insistindo em formas inadequadas de ensino com a ilusão de que dessa forma a criança aprende melhor.
Mudar exige esforço e se torna confortável continuar agindo da mesma maneira, de forma mecanicista. É um vício em fazer o que os outros fazem uma acomodação com o que está e foi estabelecido anteriormente.
  O autor sugere mudanças e para que elas ocorram é necessário refletir e entender sua proposta. Deve-se partir da autocrítica e distanciar-se de doutrinas e sistemas considerados seguros e ilusórios.


Referência:

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Editora Cortez, ano 2002, 5º edição. 


CONHECIMENTOS INTERLIGADOS







O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA É INSEPARÁVEL DO MUNDO DA AFETIVIDADE






quinta-feira, 9 de novembro de 2017


Interdisciplina: Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais



                       CONHECER, ENTENDER E VALORIZAR


     Para a criança que possui uma necessidade especial a interação social é fundamental. A relação de convivência contribui para o desenvolvimento de ambas as partes, a área de conhecimento pode ser ampliada com as relações interpessoais.
    Todas as crianças aprendem sobre respeito ao novo e ao diferente, nossa igualdade se refere apenas aos direitos. A minha turma de terceiro ano desenvolveu atitudes de ética e respeito convivendo com a colega autista. O aprendizado é para prepará-los para o convívio em sociedade e o que cada um pode fazer para melhorar a condição do outro que possui necessidades especiais.
  Com estas experiências aprendi que as deficiências requerem atitudes e apoios diferenciados, o que funciona para um pode não dar certo para o outro. O importante é olhar para as pessoas, conversar e entender suas necessidades sem rotular. A partir da Lei 12764/2012 as pessoas com TEA passaram a ser consideradas pessoas com deficiência.
    Para que possamos, ajudar de fato, as pessoas com necessidades especiais, deve haver reflexão sobre nossas ações e preconceitos. Devemos esquecer os estereótipos e olhar para a pessoa, com suas qualidades e defeitos, que fazem parte de todo o ser humano. Tudo que é bom, não pode ser bom apenas para mim, deve ser bom para o outro. Uma sala de aula inclusiva deve atender a todos e valorizar as diferentes formas de expressão. Se o aluno não escreve, ele vai desenhar. Se ele não pode correr, fará uma atividade adaptada, mas com a turma. Isso faz com que suas capacidades sejam valorizadas. E um detalhe que não pode faltar, a sensibilidade do professor, perceber que as diferenças existem e que ele pode tornar a vida de cada aluno mais feliz.

  Referências:

BRASIL, Lei Nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012. Acesso: 8 de novembro de 2017.

MAIOR, Izabel. História, conceito e tipos de deficiência. Fisiatra, professora aposentada da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-secretária nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.


CAMARGO, Síglia Pimentel Höher; BOSA, Cleonice Alves. Competência Social, Inclusão Escolar e Autismo: Revisão crítica da literatura. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil Psicologia & Sociedade; 65-74, 2009.