terça-feira, 22 de novembro de 2016


Interdisciplina: Representação do Mundo pelas Ciências Naturais

           
                 Troca de saberes


  Cada aula também é uma troca de saberes, entre alunos e professores. O espaço é muito rico em experiências, cada um fala de suas próprias  descobertas, ouve o relato dos colegas, e sempre há uma boa ideia sendo descrita, que pode ser utilizada por todos.
  Cada professor tem sua realidade, com diferentes alunos, mas com algo em comum, a curiosidade e o desejo de aprender. Na mala infinita de ideias, que o professor carrega, não pode faltar vontade e curiosidade, não é só o aluno que deve ser curioso, o professor também. É a curiosidade que vai guiar na busca de entendimento dos processos da natureza.

  Um professor curioso, contagia sua turma, vibra com novas descobertas ao lado do aluno, o professor é a inspiração para muitos alunos.




Interdisciplina: Representação do Mundo pela Matemática


      
                   UTILIZAÇÃO DE JOGOS EM SALA DE AULA

  A interdisciplina de Matemática oportunizou, na minha sala de aula, muitas mudanças significativas. Durante o planejamento, reservo um tempinho para os jogos de matemática.
   Os alunos se encantaram com a máquina de café, confeccionada para uma atividade da interdisciplina, eles passaram uma semana jogando. Durante a atividade, eles criaram estratégias de organização e formas de tornar a atividade mais complexa. Alguns alunos escolhiam mais de um item da cafeteria, para aumentar a soma da compra, outros, para fazer o pagamento, utilizavam notas de maior valor, com isso, a subtração se tornava mais complexa. Os alunos se organizaram e ajudaram uns aos outros, na realização dos cálculos de adição e subtração. O dinheiro da caixinha, da máquina de café, foi utilizado em um bazar organizado na sala. Os alunos compravam e vendiam itens da sala: livros, estojos, cadernos, etc. A iniciativa foi da turma, apenas acompanhei e orientei, quando necessário.
  Levei algumas trilhas, recortadas de livros didáticos, os jogos ficam disponíveis numa caixa na sala. Tem dominó, bingo, varetas, baralho, dama, etc.

 Os alunos sugeriram que eu faça uma máquina de lanches, os valores podem ser maiores, portanto, o cálculo vai aumentar. Já estou pensando e arrecadando os materiais para a próxima produção.





quinta-feira, 17 de novembro de 2016


Interdisciplina: Representação do Mundo pelas Ciências Naturais
            
                     
                         FLUTUA OU AFUNDA?

    Seguindo com as experiências na sala de aula: Flutua ou afunda? Levei alguns objetos: metais, plásticos, moedas, pedras e duas bacias com água. Mostrava os objetos para os alunos e fazia a pergunta: Flutua ou afunda? Os alunos anotavam no livro. Após as anotações, começamos a colocar os objetos na bacia com água, um por um, eles iam observando, quais dos objetos, flutuavam ou afundavam.
   Muitos ficaram surpresos com o resultado, haviam se enganado, outros vibraram porque acertaram. De qualquer forma, todos aprenderam e se encantaram com a experiência, eu também aprendi muito, apesar de ser uma atividade simples. Ao observar os alunos, percebi que eles se encantam com a possibilidade de experimentar, então a imagem do livro, que parecia tão distante, se torna real na sala de aula. A partir dessa atividade, pudemos aproximar as informações com o cotidiano deles.
    Agora eles querem experiências todos os dias, haja planejamento para esses alunos curiosos, se perguntam é porque têm vontade de aprender, sendo assim, me preparo para as melhores aulas.






Interdisciplina: Seminário Integrador IV

              
                   
                   FEIRA MULTIDISCIPLINAR

   O projeto envolveu as turmas de segundo ano da escola Miguel Couto. Contamos a história Maneco Caneco Chapéu de Funil, fizemos algumas atividades em sala de aula e os alunos receberam a tarefa de criar, em casa, seu boneco. Sugerimos diversos materiais, como por exemplo, sucatas, papel colorido ou massinha de modelar, os alunos foram auxiliados pela família.
   A criação foi fantástica, muito criativa e diversificada. Os alunos e os pais se dedicaram muito, ficamos encantadas com os belos trabalhos que apareceram. As crianças relataram que ficaram muito satisfeitas fazendo seu boneco, utilizaram materiais que iriam para o lixo, reaproveitaram. Além da brincadeira, houve aprendizado, eles perceberam que é possível criar brinquedos com o lixo.
  No dia da Feira, os alunos relataram, com muita autonomia, os passos da atividade. A Feira foi um sucesso e o aprendizado dos alunos, foi muito satisfatório. A escola que destina espaço para a criatividade dos alunos, estimula o desenvolvimento intelectual e a autonomia nas atitudes diárias.


“MANECO CANECO,
CABEÇA DE CANECO.
MANECO CABIDE,
OMBRO DE CABIDE.
MANECO ESCUMADEIRA,
BRAÇO DE ESUMADEIRA.
MANECO CONCHA,
BRAÇO DE CONCHA.
MANECO VASSOURA,
PERNA DE VASSOURA.
MANECO PÁ,
                                  PERNA DE PÁ”.

CAMARGO, Luís. Maneco Caneco Chapéu de Funil. Editora Ática. Ano: 2014.










quarta-feira, 16 de novembro de 2016


Interdisciplina: Representação do Mundo pelas Ciências Naturais

                           
                EXPOSIÇÃO NA ESCOLA

  O termo ‘taxidermia’ vem do grego que significa “dar forma à pele” e é a prática de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo. É popularmente conhecida como “empalhar”, pois antigamente eram utilizados palha e barro.
   É usada para a criação de coleção científica ou para fins de exposição e atende a diferentes públicos como donos de animais domésticos, pescadores e caçadores desportistas, criadouros de animais comerciais, bem como museus de história natural, entidades conservacionistas, zoológicos, universidades e mais recentemente o teatro e a televisão.
   A técnica busca preservar o desenho, a pele e o tamanho dos animais, permitindo conservar as características morfológicas do vertebrado. Sendo assim, é uma técnica essencial para o embalsamento, pois anula a atividade de organismos, como fungos e bactérias, que agem na decomposição da matéria morta. É um procedimento biológico que envolve conhecimentos de Química, Anatomia, Ecologia, Artes Plásticas e outras áreas, que começou a ser praticado no antigo Egito, nos processos de mumificação dos faraós.
   A maior parte dos animais empalhados é destinada a coleções científicas ou para fins de exposição. Por esse motivo, a Taxidermia tornou-se um meio importante de conservação cultural, que tem como objetivo o resgate de espécies, transformando-as em ferramentas educacionais. No Brasil, a prática realizada em animais silvestres é regulamentada por lei federal.

                      CONHECIMENTO E CURIOSIDADE
            
  Após a exposição, os alunos ficaram encantados com os animais marinhos que conheceram. Foram muitas perguntas durante e depois da exposição, sobre os tamanhos, alimentação, tempo de vida e o quanto a ação do homem pode prejudicar a vida dos animais marinhos. Eles ficaram preocupados com a poluição dos rios porque durante a exposição eles visualizaram fotos e o trajeto que o lixo faz até chegar aos rios e mares.

  Além de conhecerem os animais, houve conscientização dos cuidados com o meio ambiente. As ações começam em casa e na escola, conhecimento traz ações corretas e curiosidade impulsiona a busca por conhecimento. Aprender é essencial.  





Fontes de pesquisa: