Interdisciplina:
Didática, Planejamento e Educação
Reflexões
a partir do texto de Rays
1. “Escola e realidade social”
Acredito que os alunos idealizam a escola
como um espaço de realização e criam expectativas de vivenciar novidades. Os
professores devem conhecer a realidade do aluno e pesquisar sobre os centros de
interesse, contemplando as aprendizagens como um todo, sem separação em
compartimentos (matérias). Os alunos devem ser capazes de relacionar seus
conhecimentos com seu cotidiano.
Estamos acostumados a levar para a sala de
aula conteúdos e assuntos que julgamos importantes e adequados para os alunos.
Muitas vezes, nós não perguntamos a opinião deles e seguimos na linha de que o
professor sabe o que é melhor. Quando trabalhamos com projetos, conseguimos
contemplar a diversidades de interesses dos alunos.
2. “Retrato sociocultural do
educando”
Conhecer o aluno é essencial. Cada um
possui necessidades diferentes. E quem sabe de suas próprias inquietudes e
anseios é o próprio aluno. O professor precisa olhar e ouvir seu aluno para
organizar seu planejamento. Podemos realizar entrevistas para conversar com os
alunos e seus familiares. Assim podemos conhecê-los e saber da realidade de
cada um e o que fazer para auxiliar no processo ensino-aprendizagem.
Durante as reuniões e conselhos de classe
conversamos com alunos e familiares, e, com isso, conhecemos a realidade de
cada um. Podemos realizar atividades de pesquisas, exposições e feiras. A
participação dos alunos revela sua cultura e aproxima a comunidade da escola.
3. “Objetivos de ensino-aprendizagem
e conteúdos de ensino”
Podemos utilizar a sondagem para descobrir
quais são as expectativas dos alunos, com relação aos conteúdos de ensino, e,
com isso, adaptar ou acrescentar algo novo ao PPP. O PPP é flexível, apesar de
ser composto de conteúdos obrigatórios. Temos muitas possibilidades de
desenvolver atividades diferenciadas, um exemplo são os projetos. Cada aluno ou
grupo dá seguimento ao assunto que acha importante. Com auxílio do professor,
busca caminhos para desenvolver o assunto em questão. A escola organiza feiras
para expor os trabalhos e os alunos demonstram o conhecimento que foi adquirido
no processo.
No PPP da escola temos conteúdos
obrigatórios. Somos cobrados, diariamente, para atingir metas e conteúdos.
Alunos e professores não são máquinas, não estão programados para produzir e
apresentar resultados. Uma pergunta que não sai da nossa cabeça: ensinar o quê
e para quê? Nos livros didáticos vemos muitos conteúdos pouco atrativos e fora
da nossa realidade, os alunos perguntam o porquê de aprender isso? Quando vou
precisar desse conteúdo? Muitas vezes não temos respostas. Simplesmente temos
que ensinar. Um professor, atento e sensível, consegue adaptar conteúdos, de
acordo com a realidade do seu aluno.
4. “Procedimentos de ensino-aprendizagem”
O professor pode seguir o planejamento da
escola, e, ao mesmo tempo, buscar diversificar sua forma de abordagem de
conteúdos e assuntos de aula. A utilização de recursos variados e mudança na
postura do professor devem a base para melhorar os procedimentos de ensino na
escola atual.
A participação dos alunos é essencial para
o planejamento das atividades. Tudo que o professor elabora é direcionado para
eles. Os alunos possuem muita criatividade e estão sempre sugerindo algo para o
professor. Cabe ao professor, ouvir seu aluno e colocar em prática as ideias
que vão surgindo.
5. “Avaliação da aprendizagem”
A avaliação é uma forma de rever nossa
atuação pedagógica. Podemos avaliar o quanto as atividades desenvolvidas estão
contemplando as expectativas dos alunos.
Quando preparamos as aulas idealizamos um
tipo de resposta dos alunos, a partir da reação deles, podemos avaliar se aula
foi satisfatória, se trouxe questionamentos para reflexão dos alunos.
A escola cobra do professor resultados, a
partir de avaliações realizadas. A escola, ainda relaciona a avaliação, como
promoção e classificação dos alunos. O professor pode romper com estas
barreiras usando outros métodos ou redirecionando os objetivos da avaliação. O
aluno é o foco principal, a avaliação deve auxiliar no seu desenvolvimento como
um todo.
Referência:
RAYS,
Oswaldo Alonso. PLANEJAMENTO DE ENSINO: um ato político-pedagógico.
Acesso:
14 de maio de 2018. http://docplayer.com.br/44432082-Planejamento-de-ensino-um-ato-politico-pedagogico1.html