sábado, 13 de outubro de 2018




Interdisciplina:Seminário Integrador VIII


 OS DESAFIOS DO ESTÁGIO


  O desafio do estágio começou na escolha do tema para o projeto. Eu queria algo que contemplasse a turma como um todo, onde todos pudessem participar. Então, segui por um caminho que sei que os alunos gostam e demonstram interesse: rimas. Foi também, uma sugestão da professora orientadora do estágio.
Não sei se os anos de experiência contribuíram positivamente ou se bloquearam minhas ideias para elaboração do projeto. 
 A minha ação exigiu que eu desconstruísse minha prática para construí-la novamente na ação pedagógica. Posso dizer que estou aprendendo a ser professora, deixei de lado os vícios de profissão para arriscar com coisas diferentes, com outra postura. Penso que já mudei bastante, mas ainda não é o suficiente. Foi difícil iniciar o estágio, estava insegura, nervosa, pensava se ia dar conta do planejamento, registrar tudo, pensar em cada detalhe. Sobrevivi e foi uma semana diferente, divertida, cansativa mas com uma sensação de trabalho realizado.


                 

                      




domingo, 2 de setembro de 2018



Interdisciplina: Seminário Integrador VIII


           WORKSHOP: APRENDIZADO E REFLEXÃO



A apresentação do Workshop é sempre um momento repleto de sentimentos. São sentimentos que nos acompanham durante o semestre e envolvem: descobertas, expectativas, perguntas, reflexão, diálogo, respostas e ideias. Pensamos sobre algo e não temos certeza, então, continuamos na busca por respostas. Parece que nada está acabado, iniciamos e não concluímos porque sempre surge algo para acrescentar. Ao ouvirmos nossos colegas percebemos que a fala deles contribui para ampliar nosso aprendizado. Os questionamentos que surgem ao longo das apresentações nos trazem reflexões importantes para consolidar algum conceito ou aumentar as dúvidas. Durante as apresentações, somos desafiadas a expressar nossas ideias com argumentos sólidos e coerentes e com embasamento teórico. É importante que o conhecimento e a prática acompanhem nossas reflexões, para que possamos evoluir em nosso aprendizado.
  



Interdisciplina: Seminário Integrador VIII



      PENSANDO SOBRE... ESTÁGIO


   

   O estágio é um assunto que traz um pouco de medo e insegurança. Não sabemos como será o desenvolvimento desta etapa. Depois da aula já descobrimos quem será nossa orientadora. Será a professora Darli Collares. Uma excelente professora que acompanha nossa trajetória desde o início. Algumas dúvidas já foram esclarecidas durante a aula, tenho certeza que teremos momentos únicos de aprendizado, ao lado da nossa orientadora, mas como será este processo?  O que vamos desenvolver com nossos alunos? Quais recursos vamos utilizar? Qual será a proposta de trabalho? Eu sei que temos experiência de trabalho, mas o que os professores esperam de nós? O que eu sei é que devemos inovar. Inovar no sentido de mudança na prática pedagógica, deixar de lado a segurança do nosso livro, do caderno, de folhas xerocadas, etc. Faremos nossos registros no Pbworks. Lá, será nosso diário, devemos incluir toda a rotina da nossa aula, incluindo fatos importantes do cotidiano. Devemos ouvir a palavra do aluno e deixar que o sentimento do novo, da novidade e do imprevisível nos contagie e nos guie pelo caminho mágico da educação. Se, ainda restam amarras do ensino tradicional com nossa ação docente, que o estágio proporcione momentos de reflexão e mudanças. Seguimos e que nossa experiência e prática sirvam para modificar nosso olhar sobre o aprendizado e a docência. 

sexta-feira, 22 de junho de 2018



Interdisciplina: Didática, Planejamento e Educação


           OS DESAFIOS DO ESTÁGIO


    Está bem pertinho, chegou tão rápido, como se fosse uma grande mágica. Sinto-me desafiada porque chegou a hora de mostrar o resultado de sete longos semestres. Foram muitas aprendizagens e como será possível aplicá-las em nossas aulas? Como vou usar diferentes tecnologias com alunos tão pequenos, boa parte ainda em processo de alfabetização, com poucos recursos disponíveis na escola. Penso em tudo isso, mesmo fazendo parte da minha rotina. Conheço tão bem a turma e a escola, mas tenho dúvidas quanto a minha organização e desenvolvimento das atividades. Como será a aceitação dos alunos com algumas atividades diferentes, imagino que o estágio se pareça com a maioria das minhas aulas. Mas ainda sim, imagino como um grande desafio, talvez, uma desacomodação, uma ruptura com formas tradicionais de ensino, que ainda compõem minha rotina. É colocar em prática o que deixamos para depois ou para amanhã, ou acaba esquecido em algum compartimento do nosso ser. É o momento de inovar e mostrar todo o nosso potencial, não foi à toa que chegamos até aqui.



Interdisciplina: Seminário Integrador VII


            Conhecimentos interligados


   Este semestre foi possível perceber que a teoria e a nossa prática se conectaram e teceram uma grande teia.
   Vimos os modelos pedagógicos e epistemológicos da educação e a forma como os professores exercem sua prática em sala de aula, como cada um se vê quanto profissional e se é possível mudar ou aplicar a teoria em sala de aula.
     Entendemos o quanto é importante conhecer a tecnologia para que ela possa contribuir com um bom planejamento de aula, incluir recursos tecnológicos é inovar e trazer maior aproveitamento para os alunos e para nós, a aula se torna atrativa e desafiadora para os alunos.
   A educação é um constante desafio e se torna fundamental conhecimento e formação específica, principalmente na alfabetização de crianças, jovens e adultos. Planejar é essencial, pensar sobre o que fazer torna a aula organizada e voltada para as necessidades dos alunos. Como se sabe sobre essas necessidades? Pesquisando e refletindo sobre o verdadeiro sentido de ensinar e o que os alunos buscam da escola e dos seus professores. A aula deve deixar de ser previsível, com conteúdos obsoletos e sem significado, tanto para o aluno quanto para o professor.
  O que fica desta teia é o aprendizado, algo constante e inacabado. Com inúmeras interpretações, inquietudes e constantes reflexões.




Interdisciplina: Linguagem e Educação


         LINGUAGEM E DESENVOLVIMENTO


    O ser humano, desde seu nascimento, precisa dos outros, o contato é constante. O ser humano é um ser social, se desenvolve a partir das interações com o meio em que vive. A linguagem é um recurso que possibilita a troca de informação e de aprendizagens com outras pessoas.
    Segundo Vygotsky, a partir da relação com o outro os indivíduos se completam. De acordo com ele a cultura se integra ao homem pela atividade cerebral estimulada pelo contato dos indivíduos utilizando diferentes formas de linguagem. A linguagem torna o homem humano e está conectada com o pensamento.
    Vygotsky descobriu que para melhorar o nível de aprendizagem o sujeito precisa interagir. Para ele o sujeito adquire conhecimentos ao trocar ideias com seus pares. As individualidades são construídas a partir das relações com os outros.
   É por meio da linguagem que o indivíduo expressa suas ideias e contribui para o enriquecimento cultural e social.
   As crianças interagem durante brincadeiras, conversas, desafios e até mesmo durante os conflitos, pois precisam utilizar argumentos para serem entendidas e encerrarem os desentendimentos. Para que a brincadeira se desenvolva, negociações devem ser feitas, a organização mental e posteriormente a linguagem vão dar o tom de seguimento da brincadeira. Conversas e demais atividades exigem que os indivíduos saibam se expressar através da linguagem. O professor é um mediador no processo de interação dos alunos, uns com os outros, e com o meio em que estão inseridos.


  
Referência:
Desenvolvimento da linguagem. Acesso: 22 de junho de 2018.




  Interdisciplina: Educação de Jovens e Adultos


Pensando sobre...Qualificação dos professores da EJA


   A partir das leituras e da nossa experiência sabemos que muitos fatores influenciam a permanência e finalização dos estudos do aluno que se matricula na EJA. Em seu texto Hara (1992, p.1) descreve que a evasão é muito grande. Alguns fatores são de ordem social e outros são de ordem interna, envolvem os métodos aplicados pela escola. Os fatores sociais que dificultam a permanência dos alunos podem ser exemplificados pelo cansaço do estudante, depois de um dia de trabalho, violência, filhos pequenos e outras prioridades.
   Durante a aula ouvimos muitos relatos de colegas que realizaram a pesquisa de campo, e muitos revelaram que além destes fatores, a falta de qualificação do professor também influencia a permanência do aluno na EJA. Hara (1992, p.2) pontua em seu texto que “além destas condições sociais, grande parte das dificuldades enfrentadas por educadores se localizam no ato de alfabetizar, nos desafios que brotam dentro das salas de aula”.
   Poucos são os professores que possuem formação específica para atuar com a EJA. Os professores que assumem o papel, muitas vezes precisam completar carga horária ou ganhar um extra. A maioria não possui preparo para atender a demanda e anseios dos alunos. A boa vontade ou comprometimento dos professores não é suficiente.
  Para Hara (1992, p. 2) ”A alfabetização competente de adultos que une o compromisso político de educadores populares com a desenvoltura técnica necessária ao seu bom desempenho é ainda realidade poucas vezes encontrada”.
 Dos professores que foram entrevistados, para o desenvolvimento do trabalho de campo, apenas um possui formação específica para atuar na EJA. Durante a apresentação dos dados ouvimos de outros grupos situações semelhantes. Para que a educação tenha qualidade é essencial que os professores tenham formação na sua área de atuação, devem buscar uma formação continuada, não podem se acomodar.





Referência:
HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992.





Interdisciplina: Educação de Jovens e Adultos

 Reflexões a partir do texto de Giroux: Alfabetização e ‘empowerment’ Político

  A escola é um espaço que oferece diferentes possibilidades. O papel do professor vai ser determinante, quanto à sua prática, Freire nos diz que, há duas possibilidades de fazer pedagogia: a partir de práticas alienantes ou práticas libertadoras. O professor que alfabetiza deve ter consciência de que a alfabetização é um ato criador e não um simples processo de memorização mecânica das palavras. Quem faz a pronúncia da palavra deve entender o que diz e porque diz. Não é simplesmente proferir palavras, portanto, a alfabetização também envolve ter poder e convicção do que se diz.
 O diálogo é um caminho que dá direcionamento para a prática da alfabetização. A alfabetização é um ato de conhecimento, de transformação e não de memorização ou fixação. Não pode ser vista como uma ação mecânica, pois envolve sentimento e reflexão.
 Quem ensina não transmite conhecimento, oferece ferramentas que possibilitam a construção do conhecimento de cada um. De acordo com Freire, o empoderamento ativa a potencialidade transformadora e criativa do sujeito. Isso faz com que ele se torne ativo em suas opiniões e decisões.
 O indivíduo que se sente empoderado demonstra seus potenciais, revela suas capacidades e se sente confiante. Ele sabe que pode demonstrar seu conhecimento e será valorizado por isso. O indivíduo que possui empoderamento torna sua ação consciente.
  Segundo Freire a alfabetização é bem mais do que decodificar signos. Espera-se que leitor tenha capacidade de interpretar e se transformar através da leitura e da escrita. A pessoa que tem conhecimento modifica cada parte do seu convívio: seu lar, seu emprego e sua escola. Ela contribui com ideias para melhorar seus locais de convívio, questiona e busca explicações para os problemas sociais.
   O autor Giroux enfatiza que o pensamento dialético fortalece o pensamento crítico, o que representa a possibilidade de desmascarar a ideia de pensamento acabado, das certezas da realidade homogênea e estática.


EMPODERAMENTO



Referência:
GIROUX, Henri. Excerto do texto “Alfabetização e ‘empowerment’ Político”, Introdução do Livro “Alfabetização”, Paulo Freire e Donaldo Macedo.


Interdisciplina: Educação de Jovens e Adultos no Brasil


      COSTURANDO SABERES: PRÁTICA E TEORIA


    Pensando um pouco sobre a EJA e juntando as informações teóricas é possível fazer uma costura entre ambas. Refletir sobre nossas pesquisas e leituras e até mesmo sobre a nossa prática. Os adultos sempre sabem alguma coisa, mesmo sendo analfabetos. Eles podem tirar informações de um texto escrito a partir das figuras ou das imagens que aparecem nas páginas. A curiosidade mobiliza o avanço de muitos conhecimentos. Conforme Hara (1992, p. 8) “o contato com adultos não escolarizados nos mostra que todos sabem algo, não só coisas do concreto, mas têm um conhecimento intelectual a respeito da escrita”.  Minha avó é analfabeta, com 80 anos, o passatempo dela é olhar revistas.  
   Ela fica um bom tempo observando a revista, ela tira informações a partir das figuras, sabe o tema da revista e comenta o que mais gostou de observar: roupas, receitas, tipos de cabelos, jardinagem, etc. Ela faz a sua leitura de mundo. Minha avó vai aos lugares, é independente, pega ônibus, vai aos médicos e visita os parentes. Deixou de estudar para cuidar dos irmãos, casou cedo, teve nove filhos e sempre trabalhou para sustentar a família.
    Realizamos uma pesquisa de campo, para a interdisciplina, e uma das professoras que foi entrevistada, relatou que os alunos da EJA possuem conhecimentos que precisam ser organizados com a prática escolar. Os adultos que frequentam a EJA buscam por um conhecimento que foi interrompido no ensino regular.
   De acordo com Hara (1992, p. 1) “os adultos das camadas populares, dentre as adversidades que a sociedade lhes impõe, a questão da escolarização tem peso menor para a sua sobrevivência.” Muitos deixaram de estudar para cuidar da casa, dos irmãos, para trabalhar na lavoura, ajudar na renda familiar. Alguns alunos da EJA dizem que os irmãos mais velhos acabavam arcando com esta responsabilidade, enquanto que os mais novos poderiam ter melhores oportunidades de estudar ou buscar novos caminhos. Os alunos, ao largarem os estudos, tinham que priorizar outras necessidades em suas vidas, o estudo era colocado como menos importante, entre tantas outras prioridades.
   Para a professora que participou da entrevista, o sentido da educação na EJA é possibilitar o avanço da aprendizagem e proporcionar momentos de socialização. Os alunos são conscientes do seu papel social e gostam de discutir temas importantes como: saúde, emprego e educação. A partir da observação e reflexão sobre o vídeo, disponibilizado na interdisciplina, percebemos que os alunos debatem sobre temas importantes e conseguem manter um posicionamento reflexivo, a professora aproveita os temas em destaque para incluir em suas aulas, tornando a sala de aula um espaço de diálogo e discussão com temas sociais.
   De acordo com o texto de Hara (1992, p. 7) “O homem, sujeito de sua aprendizagem, constrói seus conhecimentos nos diferentes momentos da vida e nas situações que vivencia, a escrita é um desses conhecimentos”.

COSTURANDO A TEORIA COM A PRÁTICA
                             


Referências:
HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992.
A construção da leitura e da escrita. Acesso: 22 de junho de 2018.

quinta-feira, 21 de junho de 2018



Interdisciplina: Linguagem e Educação

Reflexões sobre o processo de aquisição da linguagem
A partir da leitura do texto de Samanta Demetrio da Silva (2010), destaco as ideias sobre aquisição da linguagem, citadas pela autora em seu texto. Cada teórico faz afirmações referentes ao processo. Acredito que cada teoria traz importantes reflexões sobre a linguagem e contribui para que possamos entender como ocorre o processo e auxiliar no desenvolvimento dos nossos alunos.

VYGOTSKY
A linguagem é um processo pessoal e ao mesmo tempo é um processo social;
Interacionismo social;
A união do pensamento e da fala cria uma nova forma de comportamento: fala racional ou pensamento verbal.

SKINER
O aprendizado se dá através de um processo denominado condicionamento operante;
Imitação como função no processo de aquisição da linguagem.

CHOMSKY
Linguagem inata;
A linguagem é atrelada a características inerentes a espécie humana;
A criança nasce pré-programada para adquirir a linguagem e é capaz, a partir das interações com o meio, de construir hipóteses sobre a linguagem na qual convive.

STERNBERG
A aquisição da linguagem envolve um dom natural modificado pelo ambiente;
Sintonia com o ambiente linguístico para adquirir a linguagem.




         SKINER alega que a linguagem é uma questão de aprendizagem através de um sistema exterior.

         CHOMSKY ressalta que a criança nasce com as condições de aprender línguas. Embora o meio possa influenciar ele considera que o desenvolvimento se dá pelo estado inicial.

         VYGOTSKY, ao contrário, acredita que a aquisição da linguagem se dá devido à interação com o ambiente e o convívio com outros da espécie

         STERNBERG, a linguagem envolve um dom natural modificado pelo ambiente. Estudo de quais capacidades são inatas e quais são ajustadas pelo ambiente.



  Durante a gestação, a criança começa a ter contato com a linguagem, ao ouvir a mãe. A mãe conversa com o bebê e com outras pessoas. A criança escuta e sente vibrações. Ao nascer, sente o conforto de ouvir diretamente. Recebe diferentes estímulos, por parte da mãe e de pessoas próximas.
   Para Skiner, a linguagem a linguagem é aprendizagem através de um sistema exterior. Com isso, entende-se que os estímulos recebidos pela criança, através da mãe, são facilitadores do processo de aquisição da linguagem.
  Chomsky ressalta que a criança nasce com as condições de aprender línguas, embora o meio possa influenciar.
  Pelos estudos, entendo que a criança nasce com as condições necessárias para a aprendizagem e é estimulada pelo contato com familiares ou pessoas próximas da criança.
   Vygotsky afirma que a aquisição da linguagem ocorre devido à interação com o ambiente e o convívio com os semelhantes.
   Conforme a criança se desenvolve ele amplia seu vocabulário e modifica suas formas de comunicação. Ela aprende novas palavras ao interagir com outras crianças, ao ouvir a pronúncia de adultos e ao participar de atividades coletivas. A criança é movida pela curiosidade, tudo desperta seu interesse e novas perguntas surgem para suprir sua necessidade de saber um pouco mais.
   O meio é um facilitador do processo de aquisição da linguagem, quando a criança acessa diferentes recursos, como jogos, livros, brincadeiras e músicas eles auxiliam na ampliação do vocabulário, desenvolvimento da oralidade e relações sociais.
   Para Sternberg, a aquisição da linguagem envolve um dom natural modificado pelo ambiente. Então os diferentes recursos disponíveis complementariam o que já vem com a criança desde seu nascimento.

   A linguagem sendo um dom natural, inato, todos os indivíduos nascem com condições de aprender uma língua, desde que o meio disponibilize de formas adequadas para o desenvolvimento da linguagem.




 LINGUAGEM E INTERAÇÃO SOCIAL



 Referência:

 SILVA, Samanta Demetrio da. Aquisição da linguagem. Publicado em 22 de July de 2010.

segunda-feira, 11 de junho de 2018




Interdisciplina: Educação e Tecnologias da Comunicação e da Informação




    A importância da tecnologia nas relações entre professor e aluno




    A sala de aula é um espaço de construção, de troca de saberes e compartilhamento de diversas informações. É local de grandes ações envolvendo o processo de aprendizagem.
    Sendo assim, os métodos pedagógicos devem incluir tecnologias digitais variadas, conforme a disponibilidade da escola. Deve-se aproveitar o domínio das crianças no uso de celulares e tablets. O professor que inclui a tecnologia no seu planejamento está inovando e deixando o ambiente escolar mais atrativo para seu aluno. Conforme Cunha (2004, p.12) “a inovação existe em determinado lugar, tempo e circunstância, como produto de uma ação humana sobre o ambiente ou meio social”.
    O uso da tecnologia para alfabetizar se torna eficaz porque as crianças estão habituadas com o uso dos celulares pelos familiares. O professor pode buscar aplicativos com atividades adequadas.
    Inovação é algo que acompanha o ser humano durante sua evolução. É necessário inovar para sobreviver e se adaptar aos fatores sociais e históricos.   O professor percebe que mudanças devem ocorrer e ele tem duas possibilidades: arriscar ou acomodar. Arriscar é promover novos olhares e possibilitar novas formas de pensar. Acomodar-se diante da docência exige que o professor siga um caminho previsível e tradicional, sem possibilidades de mudanças.
    O ato de inovar exige conhecimento, não é simplesmente mudar, exige pesquisa, tempo e dedicação do docente. Inovação está ligada a novas formas de pensar, sobre um mesmo objeto ou sobre algo diferente.
    Inovação exige rupturas e reconfigurações do conhecimento. São novas formas de compreender como o conhecimento ocorre.
    Conforme Cunha (2004) “devemos rever e não romper com o passado, ver com novas percepções um mesmo assunto”. Inovar é aplicar novos conhecimentos. É ver com outros olhos um mesmo tema. É criar novas formas de abordagem. É um processo de desacomodar-se diante de novas situações.
    Os recursos auxiliam o trabalho do professor, mas não substituem a ação mediadora e estimuladora que acompanha a ação docente.




TECNOLOGIA AO NOSSO ALCANCE


Referência:
CUNHA,   Maria   Isabel   da. Inovações pedagógicas e a reconfiguração de saberes no ensinar e no aprender na universidade. VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal, 16 a 18 de setembro de 2004.

segunda-feira, 14 de maio de 2018




Interdisciplina: Didática, Planejamento e Educação

Reflexões a partir do texto de Rays

1. “Escola e realidade social”
    Acredito que os alunos idealizam a escola como um espaço de realização e criam expectativas de vivenciar novidades. Os professores devem conhecer a realidade do aluno e pesquisar sobre os centros de interesse, contemplando as aprendizagens como um todo, sem separação em compartimentos (matérias). Os alunos devem ser capazes de relacionar seus conhecimentos com seu cotidiano.
    Estamos acostumados a levar para a sala de aula conteúdos e assuntos que julgamos importantes e adequados para os alunos. Muitas vezes, nós não perguntamos a opinião deles e seguimos na linha de que o professor sabe o que é melhor. Quando trabalhamos com projetos, conseguimos contemplar a diversidades de interesses dos alunos.

2. “Retrato sociocultural do educando”

    Conhecer o aluno é essencial. Cada um possui necessidades diferentes. E quem sabe de suas próprias inquietudes e anseios é o próprio aluno. O professor precisa olhar e ouvir seu aluno para organizar seu planejamento. Podemos realizar entrevistas para conversar com os alunos e seus familiares. Assim podemos conhecê-los e saber da realidade de cada um e o que fazer para auxiliar no processo ensino-aprendizagem.

    Durante as reuniões e conselhos de classe conversamos com alunos e familiares, e, com isso, conhecemos a realidade de cada um. Podemos realizar atividades de pesquisas, exposições e feiras. A participação dos alunos revela sua cultura e aproxima a comunidade da escola.


3. “Objetivos de ensino-aprendizagem e conteúdos de ensino”

    Podemos utilizar a sondagem para descobrir quais são as expectativas dos alunos, com relação aos conteúdos de ensino, e, com isso, adaptar ou acrescentar algo novo ao PPP. O PPP é flexível, apesar de ser composto de conteúdos obrigatórios. Temos muitas possibilidades de desenvolver atividades diferenciadas, um exemplo são os projetos. Cada aluno ou grupo dá seguimento ao assunto que acha importante. Com auxílio do professor, busca caminhos para desenvolver o assunto em questão. A escola organiza feiras para expor os trabalhos e os alunos demonstram o conhecimento que foi adquirido no processo.
    No PPP da escola temos conteúdos obrigatórios. Somos cobrados, diariamente, para atingir metas e conteúdos. Alunos e professores não são máquinas, não estão programados para produzir e apresentar resultados. Uma pergunta que não sai da nossa cabeça: ensinar o quê e para quê? Nos livros didáticos vemos muitos conteúdos pouco atrativos e fora da nossa realidade, os alunos perguntam o porquê de aprender isso? Quando vou precisar desse conteúdo? Muitas vezes não temos respostas. Simplesmente temos que ensinar. Um professor, atento e sensível, consegue adaptar conteúdos, de acordo com a realidade do seu aluno.

4. “Procedimentos de ensino-aprendizagem”

    O professor pode seguir o planejamento da escola, e, ao mesmo tempo, buscar diversificar sua forma de abordagem de conteúdos e assuntos de aula. A utilização de recursos variados e mudança na postura do professor devem a base para melhorar os procedimentos de ensino na escola atual.
    A participação dos alunos é essencial para o planejamento das atividades. Tudo que o professor elabora é direcionado para eles. Os alunos possuem muita criatividade e estão sempre sugerindo algo para o professor. Cabe ao professor, ouvir seu aluno e colocar em prática as ideias que vão surgindo.

5. “Avaliação da aprendizagem”

    A avaliação é uma forma de rever nossa atuação pedagógica. Podemos avaliar o quanto as atividades desenvolvidas estão contemplando as expectativas dos alunos.
    Quando preparamos as aulas idealizamos um tipo de resposta dos alunos, a partir da reação deles, podemos avaliar se aula foi satisfatória, se trouxe questionamentos para reflexão dos alunos.
    A escola cobra do professor resultados, a partir de avaliações realizadas. A escola, ainda relaciona a avaliação, como promoção e classificação dos alunos. O professor pode romper com estas barreiras usando outros métodos ou redirecionando os objetivos da avaliação. O aluno é o foco principal, a avaliação deve auxiliar no seu desenvolvimento como um todo.

Referência:
RAYS, Oswaldo Alonso. PLANEJAMENTO DE ENSINO: um ato político-pedagógico.

quarta-feira, 25 de abril de 2018



Interdisciplina: Didática, Planejamento e Avaliação



             Reflexão sobre as contribuições de Comênio para a pedagogia



      As contribuições de Comênio, para a pedagogia, continuam sendo utilizadas, apesar de alguns séculos terem se passado. As ideias ajudam nossa forma de trabalhar em sala de aula, inclusive na alfabetização. Comênio abordava que a educação deveria ser acessível para todos: crianças, homens e mulheres. Hoje, temos a educação inclusiva, Eja e o ensino regular. O sistema educacional está aberto para todos, mas, com algumas limitações.

     A pedagogia de Comênio destaca quatro elementos principais:

1. Comênio chama atenção sobre respeitar o tempo de cada aluno, a forma de compreensão de cada um entre momentos de estudo e que existam períodos intercalados de descanso e trocas uns com outros. Alguns séculos mais tarde, Vygotsky fala da importância da interação para a aprendizagem dos alunos e o quanto é o importante o desenvolvimento da aprendizagem a partir das relações interpessoais entre alunos e do papel mediador dos professores.

2. Igualdade no ensino para todos os grupos sociais. Atualmente, o ensino é para todos, mas ainda vemos algumas limitações, principalmente, com a educação inclusiva em função de acessibilidade e profissionais capacitados para atender a grande demanda.

3. O ensino a partir da realidade do aluno. Para Comênio a aprendizagem deve começar com as experiências do aluno e das vivências de mundo que ele possui. Comênio questiona o modelo da escola e da postura dos alunos repetidores de conteúdos decorados. Mais tarde Becker, a partir dos estudos da teoria de Piaget, descreve um modelo de Pedagogia diretiva e empirista, em que o professor domina a sala de aula e o aluno obedece. O professor ensina e o aluno aprende. Assim como Becker, Comênio já sugeria que as escolas proporcionem momentos de experiências para que os alunos aprendam a partir de suas práticas e observações. Para Becker, na pedagogia relacional “o professor acredita que tudo o que o aluno construiu até hoje em sua vida serve de patamar para continuar a construir”. A pedagogia relacional proporciona que o aluno construa conhecimento.

4. Relacionamento entre professor e aluno. Comênio descreve em sua pedagogia como sendo fundamental a boa relação entre professor e aluno. Para Vygotsky, o professor é um mediador que auxilia os alunos no processo de interação com os outros e consigo mesmo. Com isso, os alunos desenvolvem suas potencialidades, revelam o que cada um tem de melhor.

    As propostas de Comênio são atuais, apesar da distância de alguns séculos. Podemos utilizá-las fazendo adaptações, acrescentando novidades e atualizando para o nosso tempo e realidade. O relacionamento entre professor e aluno é um dos principais fatores para o sucesso da aprendizagem dos alunos.





Referências:


DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In: _______ (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2004, p.26-29.

Dongo, Montoya, A. O. Pensamento e Linguagem: Percurso Piagetiano de Investigação. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 119-127, jan./abr. 2006.

 Linguagem e Educação.  Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE. Acesso: 22 de abril de 2018.

BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.89-96, 01 jun. 1994. Semestral. 19(1).   Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/260250772/BECKER-Fernando-Modelos-pedagogicos-e-modelos-epistemologicos-2-pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018.