sábado, 23 de abril de 2016

   
  Disciplina: Ludicidade
          

                      QUANDO PARAMOS DE BRINCAR?

  Lendo diversos textos, sobre as variedades de jogos, sua importância no desenvolvimento das crianças, de repente pensei: quando parei de brincar?
  Quando deixei de dar importância para as brincadeiras infantis? Quando pensei que sala de aula não é lugar de brincar? Quando pensei que o quadro é mais importante que boas risadas? Quando pensei que brincadeira é sinônimo de bagunça? Quando pensei que criança não aprende brincando?
  Quando eu deixei de brincar... Esqueci do quanto é bom ritmar a batida das mãos com uma música. Coordenar o movimento dos pés quando a corda se aproxima. Fechar os olhos, contar e sair à procura de alguém. Esqueci do coração acelerado, ao fugir das mamonas ou de uma bolada nas costas. Do quanto é bom ouvir histórias de assombração e sair na rua, para mostrar que não existe medo.

  Pensei o quanto podamos as crianças, ao dizer: agora não é hora de brincar, depois você brinca. Só que o depois, não chega nunca, não valorizamos as brincadeiras e os jogos, como se deve. Lembrei da minha infância e do quanto eu fui feliz brincando, essa reflexão foi necessária para minha autoavaliação e mudanças na prática docente.







domingo, 17 de abril de 2016


          Palestra para nossos colegas


   Foi uma enorme satisfação, dividir com os colegas da escola Miguel Couto, nosso aprendizado na UFRGS. Fomos convidadas, (eu, Anna e Veri) pela equipe diretiva, para palestrar e falar um pouco das descobertas e novos desafios, propostos pela universidade. Um dos objetivos, da graduação, é levar adiante novos olhares e mudanças na prática pedagógica dos professores. Espalhar um pouco do nosso aprendizado em prol dos alunos, nosso grande foco.  

   Pelo olhar dos professores que estavam participando, houve emoção e resgate de sentimentos, que muitos guardam, por medo de serem vistos como fracos. Fizemos leituras, relatos de situações, de atividades (realizadas em semestres anteriores) e brincadeiras. Nos emocionamos, rimos e tentamos mostrar aos colegas, que é possível fazer um trabalho diferente, quando há afeto e vontade.

     Senti que meu trabalho e estudo são valorizados, as pessoas querem nos ouvir, querem se atualizar e saber o que estamos estudando e aprendendo na universidade.
  





domingo, 10 de abril de 2016



       Disciplina: Ludicidade e educação

       Professoras: Darli e Tania         

  Na aula do dia seis de abril, lemos um poema, juntamente, com a professora Tania. Um belo poema sobre a justificativa de que ao brincar, a criança não apenas brinca, mas aprende.

  Logo em seguida, a professora perguntou se nós bricávamos. Fiquei pensativa... Sinal que eu não brincava mais. Fiz um esforço para lembrar e não consegui.

  Temos a imagem de que adultos não brincam, acordam cedo para trabalhar e não existe tempo para isso. A vida é cheia de compromissos e todos os dias fazemos um esforço enorme para dar conta de tudo.

  Na segunda parte da aula, a professora Darli fez as alunas voltarem a serem crianças. Brincamos juntas e nos divertimos muito. Esqueci das coisas que eu tinha que fazer no outro dia, esqueci da hora e do lugar onde eu estava. Senti um clima de cumplicidade e aproximação das alunas e da professora. Olhamos nos olhos umas das outras e sorrimos, fizemos barulho e bagunça. O que ficou foi alegria de fazer parte deste grupo e a vontade de passar adiante o aprendizado com nossos alunos.

  No outro dia, com meus alunos brincamos de detetive e imitação. As crianças adoraram. Todos queriam participar, houve muita concentração, geralmente eles não têm no dia a dia. Percebi que as crianças se aproximaram mais de mim, ficaram mais alegres. No outro dia queriam brincar de novo e contaram para os outros colegas como havia sido a aula no dia anterior.

                                                                                            

                                                                                                                  

 

 

sexta-feira, 1 de abril de 2016



       ESPECTATIVAS PARA O SEMESTRE



O que esperar deste semestre...
É bom ficar imaginando o que iremos estudar, é bom ser aluna, ter horário para estudo. Muitas vezes, correndo atrás do tempo perdido, tentando organizar a agenda para que tudo possa ser feito. E adiando o que pode ser feito mais tarde.

Acredito que para este semestre vamos recordar nossa infância. Com músicas, brincadeiras e principalmente artes. Sou professora e artesã. Gosto muito de trabalhar com os alunos dobraduras, pinturas recortes, origami e kirigami. Nas minhas poucas horas vagas, faço trabalhos em eva para alegrar meus alunos. Para a Páscoa fiz cestinhas de garrafa pet e eva, as crianças amaram.  Acho que carinho deve fazer parte da nossa rotina.