Disciplina: Ludicidade
QUANDO PARAMOS DE BRINCAR?
Lendo diversos textos, sobre as variedades de
jogos, sua importância no desenvolvimento das crianças, de repente pensei: quando
parei de brincar?
Quando deixei de dar importância para as
brincadeiras infantis? Quando pensei que sala de aula não é lugar de brincar?
Quando pensei que o quadro é mais importante que boas risadas? Quando pensei
que brincadeira é sinônimo de bagunça? Quando pensei que criança não aprende
brincando?
Quando eu deixei de brincar... Esqueci do
quanto é bom ritmar a batida das mãos com uma música. Coordenar o movimento dos
pés quando a corda se aproxima. Fechar os olhos, contar e sair à procura de
alguém. Esqueci do coração acelerado, ao fugir das mamonas ou de uma bolada nas
costas. Do quanto é bom ouvir histórias de assombração e sair na rua, para
mostrar que não existe medo.
Pensei o quanto podamos as crianças, ao
dizer: agora não é hora de brincar, depois você brinca. Só que o depois, não
chega nunca, não valorizamos as brincadeiras e os jogos, como se deve. Lembrei
da minha infância e do quanto eu fui feliz brincando, essa reflexão foi necessária para
minha autoavaliação e mudanças na prática docente.